Por experiência própria, digo que há em cada cristão que se dispõe a orar, um sentimento de solidão. Mas isto não significa que ele esteja sozinho. Pois está sempre cercado de pessoas - umas que o amam, outras que procuram nele pontos para então o acusar, e até as que o odeiam por ele ser como é. Este sentimento intrínseco, eu não o chamo de isolamento; e sim, sede de Deus.
Outra experiência que eu trago comigo é que somos o que a Bíblia diz que somos. Ela diz que somos filhos de Deus, abraçados por seu amor, alcançados por sua graça, renovados pelo Espírito, nascidos de novo em Jesus, quando este morreu na cruz e se ergueu do túmulo por nós. Ó meu amado Senhor! Eu sou o que os teus olhos veem, e não o que dizem nem o que penso que sou.
Na verdade, entre uma e outra oração, temos uma vida a viver e uma missão a cumprir. E assim, se porventura houver o que chamam de "destino", este é o nosso! Pois, segundo a Bíblia, o nosso "viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Filipenses 1:21). Então, creio que esta complexidade explica em boa parte, o sentimento de solidão que move e retroalimenta o que somos em Cristo.
Os onze disseram: "cremos que saíste de Deus. Respondeu-lhes Jesus: Credes agora? Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:30-33). Amém. https://youtu.be/GC96LPAQwz8
Cordialmente;
Bispo Calegari
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