sábado, 30 de abril de 2011

Visita a lugares de Portugal

Assim que o X Concílio da Região Eclesiástica Europeia se encerrou, iniciamos uma atividade de visita a algumas igrejas - tanto da IMW como a igrejas pastoreadas por pastores amigos e até filho no ministério. Logo após o culto de lançamento da pedra fundamental da IMW da Gafanha da Nazaré, o Pastor César nos conduziu em seu carro - um vectra a óleo diesel - para Lisboa, onde ficaríamos hospedados por dois dias. Chegamos em Lisboa por volta das duas horas da madrugada. A querida irmã Geralda - sua esposa, já estava com tudo preparado para nos receber.

No dia seguinte, dormimos um pouco mais. A irmã Geralda nos brindou com um suculento e delicioso frango, feito à moda portuguesa. Após o almoço, saímos para um passeio ao Shopping "Doce Vita" - na Amadora. Passamos ali algum tempo, circulando pelo local e conversando sobre os mais diversos assuntos. Chegamos em casa para dormir; não sem antes tomarmos um delicioso chá preparado por Geralda.

Na quarta-feira, fizemos uma pequena viagem à Livramento - uma terra que não visitávamos a muitos anos, para encontrar o José Ribeiro (para nós será sempre o "Zetó", que era como o conhecíamos, quando foi morar conosco em Ovar, com apenas dezessete anos de idade, tornando-se o nosso "quinto filho"). Não consigo ver a implantação da IMW em Portugal, sem a presença indispensável do Zetó - como parte integrante desta história. Ficamos então conhecendo sua casa. Em seguida, fomos jantar juntos. Sua esposa Alexandra é muito simpática - assim como os seus dois filhos.

Após o jantar, fomos em seguida para Torres Vedras, onde o casal pastoreia uma igreja local. Encontrei alguns crentes que não víamos a muito, muito tempo. O culto foi marcado por grande unção de Deus. Rever o José Ribeiro e passar algum tempo com esta querida família - foi uma experiência muito agradável. Depois de conversarmos um pouco com Zetó, o Pastor César lembrou-nos que era hora de retornarmos a Lisboa, pois no dia seguinte teríamos que viajar para o Algarve.

Cordialmente;
Bispo Calegari


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lançamento da Pedra Fundamental

O fato se deu em Aveiro - no dia 25 de abril! A IMW da Gafanha da Nazaré fazia aniversário nesta data: 31 anos de existência. Como o X Concílio Regional da Região Europeia estava previsto para ser encerrado no horário do almoço; a "igreja da Gafanha" - como é carinhosamente conhecida por aqui - marcou o culto de Lançamento da Pedra Fundamental para as 16 horas desse mesmo dia. O dia 25 de abril é um feriado muito popular em Portugal, por ser o aniversário da "Revolução dos Cravos" - data definitivamente ligada à história de Portugal, pelos acontecimentos nela ocorridos.

Estavam lá diversos pastores, acompanhados de suas esposas; e muitos irmãos. O Pastor Márcio Santos - pastor local - deu abertura ao trabalho. O Bispo Oséas nos apresentou em seguida. Estavam os seguintes Pastores convidados: Antonio Faleiro, sua esposa Alvanir e filha Claudinha, que nos trouxe uma palavra de incentivo; Elizeu Gomes, acompanhado de Linéia e Lilian; Amilton Fernandes Chaves - Secretário Geral de Missões - acompanhado do Aspirante Sérgio; mais os Pastores: Jaime; Mateus, Armando; Moisés, Fausto; Joel, Manoel Delgado; César - entre outros.

E lá fomos nós, a caminho da Gafanha da Nazaré, para o culto de lançamento da Pedra Fundamental desta querida igreja wesleyana. Minhas lembranças retroagiram no tempo - rebuscando nos "bastidores da memória" alguns fatos marcantes daquele inesquecivel 25 de abril de 1980.

Naquele dia, estando eu a caminho do novo salão, fui atropelado por uma motocicleta bem defronte ao salão que estava sendo inaugurado - quase quebrei o joelho; que ficou bastante inchado por vários dias. Mas valeu à pena!

Naquele dia, enfrentei diversos desafios: Precisava ter tudo em ordem; preparado para aquela importante inauguração. A Pressão foi bem grande - quase me sufocando. Mas valeu à pena!

Estávamos esperando a chegada do Pastor Nivaldo - que estava vindo do Brasil para assumir o novo trabalho. Havia uma certa ansiedade, quando ao risco de seu atraso (tudo era muito dificil naquele tempo). Mas valeu à pena!

E agora - no lançamento da Pedra Fundamental, Celia e eu, nos demos conta de que a cerca de trinta anos atrás, havíamos morado na casa ao lado do terreno adquirido (não a bela casa hoje construída ali); mas uma pequena e simples casa, com um grande quintal, onde semeávamos nossas batatas, couves, tomates, cebolas, alhos e diversas outras hortaliças - tarefas que aprendemos a executar com a irmã Rosa Macedo, viúva do inesquecivel Pastor Macedo.

Fomos provados naquele lugar. Na segunda semana após a nossa mudança para aquela casa, o nosso filho Calinho (hoje o Pastor Calegari) aproveitou-se do descuido do motorista de um trator que estava aplainando a rua, para que a mesma recebesse uma capa de asfalto - e então, introduziu o seu dedo indicador direito entre os espaços da esteira, no momento em que o motorista punha o trator em movimento. Seu dedo ficou bastante ferido - bem amassado - espremido que foi pela esteira rolante daquele trator. Celia e eu sentimos um grande susto, quando vimos o seu estado - chorando muito. Mas orei por ele e o Senhor consertou o seu dedo, sem que fosse necessário ir ao hospital. Ficou tão bom aquele dedo; que tornou-se um dos seus melhores dedos para tocar muito bem o teclado - como ele gosta de fazer para o Senhor.

Enfim... Valeu a pena passar tudo aquilo que passamos ali; para podermos ver hoje tudo aquilo que ficou - como resultado da nossa ousadia em iniciar aquele trabalho. Glória ao Senhor por tudo!

Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Campo de prova

Elizeu Gomes cantou com Linéia e Lilian no culto da noite de sábado. Não houve quem não fosse movido pelo entusiasmo e unção presente na participação do trio - um verdadeiro "trio elétrico"! A canção "Igrejinha do interior" mexeu com todos os presentes, na medida em que ia sendo cantada. Foi um bom momento de louvor na presença do Senhor. Em seguida, o Pastor Elizeu pregou mais uma vez.

Enquanto ele pregava, me recordei de alguns fatos ocorridos no passado: Lembrei-me, por exemplo, do dia em que ministrei para as crianças no inesquecivel "Orfanato Bom Pastor", em Guarulhos; fundado por seu pai - Pastor Manoel Murilo gomes de Oliveira. Elizeu, ainda menino, estava lá. Era um menino atento ao que eu pregava (eu havia falado sobre Guilherme Carey, afirmando que ali podia haver alguém como ele). Ao sair do refeitório, ele dirigiu-se ao Senhor - no relento daquela noite fria: "Deus, sei que ainda está acordado, pois a luz ainda está acesa (a lua brilhava intensamente). Eu gostaria de ser um pregador como aquele que o Pastor falou". E a oração daquele menino foi ouvida!

Outro fato que recordei, foi quando o nomeei para a cidade pernambucana de Caruarú. Fora sua primeira nomeação - era ainda bem jovem e solteiro - uma nomeação desafiadora! Era um campo devastado por sucessivos pastorados desastrados. A igreja sucumbindo aos poucos. Todavia, Elizeu Gomes chegou e iniciou o processo de transformação daquela pequena igreja. Foi uma prova difícil para um jovem obreiro - mas ele conseguiu passar na prova!

Enquanto conjecturava sobre isso, dei-me conta de que o início de um ministério implica em um tempo de prova; o qual irá determinar o nosso futuro ministerial. Na verdade, o modo como lidamos com as lutas e desafios que surgem em determinada nomeação pastoral, pode se constituir em um passaporte para um ministério bem sucedido. Aconteceu comigo: O início do meu ministério em Campos, cidade do norte do Rio de Janeiro; em Governador Valadares, no vale do Rio Doce, em Minas Gerais; e no ministério pioneiro em Portugal - foram dias de prova que me alavancaram para um ministério de resultados.

Tenho alegria em poder afirmar, que nunca lamentei as nomeações recebidas. Sempre considerei as mesmas como desafios a serem vencidos e ultrapassados. Nunca considerei uma nomeação como algo relacionado com recompensa e castigo. O interessante é que, naqueles dias, eu não me dava conta de estar sendo provado pelo Senhor. Para mim, tratava-se de um processo natural. Segundo o meu entendimento, tratava-se de uma espécie de "mal necessário".

Jamais olhei as pessoas à minha volta - fossem elas superiores ou subalternas - como "culpadas ou inocentes", em relação aos problemas que enfrentei. Procurei manter sempre diante de mim, a visão do Deus que me chamou por Sua glória e virtude. Ao lidar com os problemas e provações a mim impostos em meu "campo de provas", sempre me vi como o "homem do momento" - alguém que precisava estar ali, para que o propósito de Deus fosse cumprido.

Enquanto considerava tudo isso em meu íntimo, cheguei a conclusão que algumas nomeações definem todo o nosso futuro. Na verdade, o modo como reagimos a determinadas situações pode fazer com que uma nomeação se torne uma passagem para um ministério marcado pelo sobrenatural de Deus ou pela mediocridade. Alguns obreiros nem se dão conta de que vivem sempre a murmurar. Ao adquirirem este hábito, passam a murmurar de tudo: Murmuram do salário que recebem ou da nomeação recebida. Murmuram dos seus líderes ou do rebanho por eles pastoreados. Vivem sempre a se queixar de falta de apoio; e até mesmo da própria família. Misericordia, Senhor!

Enfim, a conclusão a que tenho chegado é a mais objetiva possível - e definitivamente verdadeira! É isso mesmo: Alguns ministérios foram reduzidos a uma situação medíocre; como se fosse uma atividade natural. Ficaram tão empobrecidos e destituídos de unção, que não se percebe coisa alguma que se assemelhe a uma obra de Deus - a não ser nos termos que se empregam em relação as mesmas. Nós - obreiros do Senhor - precisamos saber que; ou nosso campo de trabalho se transforma em uma plataforma de lançamento para um ministério abençoado e prospero; ou então, em uma lápide do túmulo de um ministério sem vida.

Cordialmente;
Bispo Calegari

terça-feira, 26 de abril de 2011

Um pedaço de osso

"1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; 2 e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos. 3 Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. 4 Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor"
(Ezequiel 37.1-4).

Na manhã deste sábado, o Pastor Antonio Faleiro Sobrinho pregou. Foi um momento de grande inspiração para todos nós. E o texto escolhido por ele - baseado em Ezequiel 37, sobre o "Vale de Ossos Secos" - foi abordado sob unção visível. E, realmente, Deus nos falou naquela manhã!

Um vale assustador

Tenho lido e ouvido muitas vezes sobre a experiência de Ezequiel. A visão do profeta - daquele vale assustador - já foi pregada por mim, em algumas ocasiões. O milagre ocorrido naquele vale, sob a liberação da palavra profética e o mover do Espírito de Deus; o qual provocou a ressurreição e a constituição de um grande exército, é uma cena capaz de causar profunda impressão - tanto naqueles que lêem este texto pela primeira vez, como naqueles já habituados ao mesmo.

O fator determinante não é a substância

O interessante é que, enquanto ouvia atentamente a mensagem, o Espírito de Deus me levou a refletir sobre um detalhe que sempre passou despercebido aos meus olhos - naquele cenário trágico, cuja marca dominante era de morte e devastação. Deus falou comigo sobre um ponto, acerca do qual nunca li ou ouvi: Que aquilo que iria fazer diferença ali, não era ser um profeta ou um pedaço de osso; e sim estar ao alcance do agir de Deus.

É necessário estar no lugar certo

Diante da presença de Deus, tanto faz ser um "bolo de carne" ou um "pedaço de osso". Ao ser interpelado por Marta, Jesus declarou-lhe que "... Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada" (Lucas 10.42) - e Maria estava na presença de Deus! Isto significa que a única coisa necessária é sermos tocados pela palavra profética e sermos envolvidos pelo vento do Espírito. Aí, sim! O milagre provocado por esta gloriosa presença irá fazer a diferença - seja na vida de um profeta; ou em um pedaço de osso.

Cordialmente;
Bispo Calegari

domingo, 24 de abril de 2011

Ontem foi demais!

Pois é! Ontem foi demais! Unção e Emoção em dose reforçada!

Posso afirmar que o Pastor e Cantor Elizeu Gomes - juntamente com sua esposa Linéia e sua cunhada Líliam - cantou e pregou com unção acima da média. Foi uma mensagem para não ser esquecida. Aliás, os trabalhos realizados neste abençoado concílio vem sendo marcados pelo mover de Deus, trazendo um grande impacto a toda a delegação do X Concílio da Região Europeia. Louvo a Deus pela vida desta querida família wesleyana!

A mensagem pregada abordou o tema da "insatisfação segundo Deus" - o estado em que se encontra uma vida que, mesmo servindo ao Senhor, não consegue se sentir satisfeita com a sua condição diante de Deus. Segundo a ótica do pregador, um crente nesse estado, não se contenta com uma vida cristã marcada pelo "comum". Para este tipo de "insatisfeito", a unção recebida precisa ser reforçada com uma dose ainda mais forte.

Sua mensagem apresentou personagens da Bíblia, cuja trajetória foi sempre marcada por verdadeira insatisfação. É como se os mesmos vivessem sempre buscando - "eu quero mais, Senhor"! Os tais jamais se contentaram com o trivial. Sua busca por algo mais da parte do Senhor, foi sempre permeada com lágrimas e súplicas - marcada por perseverança insaciável em receber mais e mais do Senhor. E cada um de nós precisa ser este tipo de cristão!

Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O lugar não é importante

Tenho servido a Deus, ao longo de quarenta e três anos. Me recordo dos meus primeiros passos no ministério; da minha ida rumo ao seminário interno - no Bosque da Saúde, em S. Paulo - assim que dei baixa do Exército Brasileiro. Foi um tempo decisivo para a minha vida.

Lembro-me perfeitamente que um dos pensamentos que cresciam em mim - era a convicção de que meu ingresso no ministério era uma viagem sem volta! Um outro pensamento que sempre me assaltava - era o de que não haveria mais um "lugar especial" para a minha vida.

Mantenho também uma cena bem nítida em minha lembrança: Estávamos no primeiro concílio, dentre os muitos que participei, na Igreja Metodista Wesleyana. Foi em janeiro de 1970 (neste mesmo concílio, contraí noivado com Maria Célia). O Bispo Gessé chamou os pastores para se postarem à frente - no auditório - para entoarem o hino "Se Cristo comigo vai". Cantei com grande emoção! Consolidava-se em mim a certeza de que - a partir daquele momento - não haveria mais algum lugar de especial importância para o exercício do meu ministério pastoral.

Também tenho procurado manter acesa em meu espírito, a chama do meu compromisso com o Ministério da Palavra. E a medida em que o tempo foi passando, fui percebendo - mas sem dar importância a isso - que eu era um dos pastores mais transferidos da IMW - as mais diversas nomeações para os mais diversos lugares. Glorifico ao Senhor por este privilégio!

Não capaz de descrever a emoção que senti, ao entoar pela primeira vez o hino "Se Cristo comigo vai". E o mais interessante é que, no ano anterior, eu havia aprendido um outro hino de mensagem semelhante, cuja letra é a que se segue:

"Se eu tiver Jesus ao lado e por Ele auxiliado;
Se por Ele for mandado - onde me mandar, irei.

Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre
- Onde quer que for, irei.

Seja por caminho escuro, espinhoso ou inseguro;
Em Seus braços bem seguro - onde me mandar irei.

Males poderão cercar-me ou perigos assustar-me;
Mas, se Cristo segurar-me - onde me mandar irei.

Quando terminar a vida, finda a minha dura lida;
Tenho a glória prometida - Eu pra meu Senhor irei".

Penso também que - para tornar minha jornada no ministério mais proveitosa - Deus me deu uma companheira capaz de entender, como eu, a missão se sobrepondo ao lugar para onde fôssemos enviados. Posso afirmar que Maria Célia não tem sido apenas a minha dedicada e amorosa esposa; ela é inseparável companheira de ministério ao longo do caminho percorrido.

Nunca olhamos o lugar em que estávamos como algum tipo de "recompensa ou castigo". Não! Era apenas um lugar temporário - para o cumprimento de mais uma missão também temporária. Nunca nos prendemos a um lugar em especial. Na verdade, o nosso amor aos lugares sempre teve muito mais a ver com as pessoas nele existentes; do que aos recursos que os mesmos nos pudessem oferecer. Temos sido muito felizes no cumprimento da missão recebida pelo Senhor; talvez por levarmos sempre conosco a certeza de que: O lugar não é importante - importante é a missão a ser cumprida no lugar.

Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Portugal - uma porta que Deus abriu

Ontem recebemos do Senhor uma grande bênção: Retornar a Portugal! Após treze anos sem vir por aqui, Deus nos deu condições para fazer uma viagem sem turbulência e sem contratempos. Fora o cansaço da viagem, tudo transcorreu muito bem. A diferença de fuso - quatro horas a mais - nos permitiu chegar em um bom horário; chegamos ao Porto as nove e dez da manhã.

Na saída do Aeroporto, tivemos o grande prazer de reencontrar o Bispo Oséas e a Mis. Ildeilza; que já estavam a nossa espera. Eles nos levaram para sua casa, onde nos hospedaram. Depois de um agradável bate-papo, fomos almoçar no salão social da IMW de Aveiro; alguns irmãos estavam lá, para almoçarem conosco. O Pastor César e o irmão Américo estavam preparando o churrasco; e as irmãs Clarisse e Júlia estavam dando o suporte para os demais ingredientes do almoço. O Pastor Mateus e Misma; o Pastor Moisés e Renata. Foi uma bênção!

A noite, depois do jantar, ficamos conversando até tarde - sem nos darmos conta do passar das horas. O Bispo Oséas e Ildeilza ficaram conversando conosco, em sua sala. - sobre diversos assuntos Entretanto, o ponto forte da conversa foi a proximidade do X Concílio Regional da Região Europeia; que terá sua abertura na sexta-feira. A certa altura, Ildeilza nos preparou um chá de menta, que veio em muito boa hora. Em seguida, fomos repousar. Obrigado Senhor!

Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Visita ao Distrito de Lavras

Foi uma viagem muito abençoada - esta que fizemos ao novo Distrito de Lavras. São quatro igrejas incorporadas a este distrito (Lavras, Luminárias, Bom Sucesso e S. João del Rey). Existem também algumas congregações e importantes frentes missionárias, sobre as quais falaremos futuramente. Depois de termos almoçado em Barbacena; Celia e eu, prosseguimos viagem - a tempo de chegar para a reunião de obreiros em Lavras, as 14:30 deste sábado.

Reunião de Obreiros

La estavam todos os obreiros do Distrito - no belo templo wesleyano de Lavras. Os quatro pastores (Domingos, Maurício, Edson e Gilmar), estavam acompanhados de uma boa parte de seus obreiros. A reunião se iniciou com um belo cântico de adoração; em seguida, ministrei a Palavra de Deus ao grupo, com o tema: "Ligados pelo Espírito" - uma palavra que o Senhor me deu para a liderança, quando pregava na IMW de Sítio Poções. Todos nós, ali, sentimos a unção de Deus percorrer o lugar. Foi uma bênção!

Fizemos um breve intervalo para - à convite do pastor Maurício, saborear um delicioso lanche oferecido pela IMW de Lavras. Tivemos cerca de meia hora para uma conversa informal, enquanto nos deliciávamos com o lanche. Em seguida, retornamos ao templo. Ali então, conversamos sobre os eventos regionais e gerais. Falamos também sobre o que se espera de um distrito wesleyano. Também abordamos aspectos de minha agenda pessoal e da agenda regional. Combinamos também ali, três visitas que farei no Distrito - no mês de julho: No dia 08, visita à frente missionária na cidade de Três Corações; no dia 09 visita à IMW de Bom Sucesso; e no dia 10 visitaremos a IMW de S. João del Rey, em sua festa de aniversário. Finalizamos a reunião, orando juntos ao Senhor pelo bem do Distrito.

Aniversário de 15 anos de Ana Cristina

Ana Cristina é uma adolescente muito dedicada e cheia de sonhos. A alguns meses, recebi o convite para estar em sua festa de quinze anos - convite que me foi feito por sua mãe. Ambas são membros da IMW de Lavras. E por volta das 20 horas, depois de nos banharmos, lá fomos nós - Celia e eu, acompanhando o Pastor Maurício e Débora - a caminho da festa. Fomos andando, pois a festa foi bem próxima da casa pastoral.

O ambiente foi bastante descontraído. Muitos irmãos e amigos estavam lá, se deliciando com o churrasco oferecido pela família. O jovem responsável por entoar louvores, foi muito eficiente no desempenho da missão. Enquanto comíamos, conversei longamente com os Pastores Maurício e Edson; pois estávamos assentados à mesma mesa.

Ao final, ministrei uma palavra da parte do Senhor aos presentes; escolhendo o texto do salmo 37:4-5. Falei sobre o desejo que existe no coração das pessoas - de conhecer dias melhores e de realizar sonhos. Procurei focalizar a aniversariante, que estava - juntamente com seus pais, José Geraldo e Silvana - ao meu lado. Declarei que a única maneira segura de vermos nossos sonhos e desejos se realizarem, é nos deleitarmos no Senhor, entregando a Ele o nosso caminho. Finalizei, afirmando que se confiarmos plenamente nEle, veremos as maravilhas que Ele fará em nossas vidas. Foi um momento de muita atenção por parte de todos os que ali estavam.

Concluindo oo relato

Ao final, nos retiramos para o repouso; pois, no dia seguinte, teríamos que fazer uma nova viagem. Como o Pastor Edson nos liberou da visita que faríamos a S. João del Rey, devido a nossa viagem a Portugal, nos dirigimos para casa. Nossas malas já estão prontas; dentro de algumas horas, estaremos alçando voo para a querida Pátria lusa, onde encontraremos irmãos e amigos de longa data; e participaremos de mais um Concílio Regional da Igreja Metodista Wesleyana na Região Europeia.

Ah, não posso esquecer de testemunhar que ganhei um belo presente da irmã Silvana - artesã membro da igreja, que reside ao lado do templo: uma belíssima telha pintada com a logomarca da IMW. Que lindo presente! Obrigado, irmã Silvana.

Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 16 de abril de 2011

Final da visita ao Distrito de Betim

Na condição de Bispo da Igreja Metodista Wesleyana na II Região, carrego em meu íntimo um sentimento de devedor. E minhas dívidas, enquanto Bispo, se dividem em duas vertentes: Sinto-me devedor ao povo wesleyano desta Região - uma dívida de serviço e dedicação, que não consigo pagar integralmente, mesmo me esforçando. Sinto-me também devedor ao Deus eterno, que me deu vida em Cristo Jesus; e que me concedeu graça, chamando-me para o ministério - dívida de gratidão e de adoração que jamais conseguirei pagar em sua plenitude.

O interessante é que ambas as dívidas - ao mesmo tempo em que me fazem sentir pequeno e frágil - acabam por me dar um prazer e satisfação de procurar estar sempre com o rebanho que o Mestre me confiou; e na presença gloriosa deste Deus todo poderoso, aleluia! E ganhei de Deus uma abençoada aliada: Maria Celia - que na maioria das vezes me acompanha na missão. E assim - vamos seguindo com fé e júbilo; fazendo a obra do Senhor enquanto é dia.

IMW de Sítio Poções

No domingo passado, saímos cedo de manhã, com o Pastor Francisco Quesado, para estar no culto matutino nesta pequena e querida igreja. O culto se dividiu em duas partes: Na primeira parte, tivemos momentos de grande comunhão em adoração. O Pastor Marcelo dirigiu o momento de louvor; e Verônica - sua esposa - participou do vocal. Que bênção! Tivemos em seguida um intervalo, para um delicioso café da manhã. Percebia-se o clima de alegria e comunhão entre os membros presentes.

Logo após o café da manhã, tive a oportunidade de ministrar. Utilizei como tema, a expressão de Paulo: "Ligado eu pelo Espírito", baseada em Atos 20:22. Neste culto, Deus me deu a alegria de rever um casal que conheci quando fui pastor em Governador Valadares, nos anos setenta - irmã Lindaura e seu esposo, Presbítero José Florentino. Fiquei conhecendo mais de perto o Presbítero Antonio - da congregação de João Bosco, recentemente aberta pela IMW de Sitio Poções. Louvo a Deus, por ter sido sensível a apoiar aquele pequeno trabalho!

IMW do Novo Amazonas

Ao sairmos de Sítio Poções, o Pastor Francisco Quesado nos levou a conhecer as instalações da congregação de Vila Cristina. O obreiro que está à frente da mesma - um Presbítero e Aspirante, cujo nome acabei por esquecer; vem fazendo um brilhante trabalho à frente da mesma. Dali, seguimos para um almoço denominado carinhosamente de "tropeirão missionário". Parabéns à irmã Regina, esposa do pastor Francisco Quesado; e as demais irmãs - mulheres valorosas e dedicadas, que enfrentaram uma cozinha desafiadora, para nos proporcionar tamanho banquete em prol de missões. Após o almoço; tivemos a tarde livre, para descanso.

Depois de um descanso reparador, fomos para o culto na igreja do Bairro Novo Amazonas - sede do Distrito de Betim. O povo ia chegando, de todas as direções, para o culto de Santa Ceia. No púlpito estavam os integrantes do Presbitério. Tive o agradável prazer de conhecer o Pastor Raul; este obreiro, vindo da Quadrangular, se colocou ao lado do Pastor Francisco Quesado, no desejo de servir nas fileiras wesleyanas.

O culto foi iniciado e teve a brilhante participação do Ministério de Louvor; o qual entoou musicas de adoração, que muito edificaram os participantes. Percebi grande manifestação do poder do Espírito. Deus se fez presente em nosso meio! Houve também uma belíssima coreografia encharcada de unção. Preguei sobre a "Ajuda em tempo oportuno"; mensagem baseada em Hebreus 4.14-16. Falei sobre duas atitudes e um benefício: A necessidade de conservarmos firmes a nossa confissão; e a necessidade de nos achegarmos com confiança ao trono da graça. Se tomarmos estas duas atitudes, receberemos misericórdia e acharemos graça para "ajuda em tempo oportuno". Glória a Deus! Após a mensagem, foi servida a Ceia do Senhor; em um ambiente de grande quebrantamento e alegria.

E assim, encerramos esta série de visitas ao Distrito de Betim. Em todo o tempo, tivemos a assistência do Pastor Francisco Quesado - SD do Distrito - mesmo tendo ele passado por uma delicada cirurgia de hérnia. Fica aqui registrada a nossa gratidão.

Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sofrimento - o que é isso? (parte II)

Tenho ouvido com preocupação, algumas afirmações de destacados líderes evangélicos - e de alguns outros, nem tão destacados assim - os quais proclamam aos quatro ventos que "para parar de sofrer - basta querer". Algumas igrejas chegam a oferecer a eliminação do sofrimento - afirmando que aqueles que se transferirem para elas não sofrerão mais.

Claro que discordo de tais afirmações! Tenho percebido que aqueles que afirmam tais coisas, acabam por cometer um grande equívoco; por suporem que o sofrimento está relacionado tão somente a maldição e castigo. Ou então, como se o mesmo fosse tão somente um mal congênito, contagioso ou acidental. Minha discordância reside em minha convicção, baseada nas Escrituras, de que o sofrimento pode ser causado por diversos fatores. Ele tanto pode ser punitivo como terapêutico - e pode ter um fim proveitoso

E como já antecipei na postagem anterior - no dia 7 deste - o sofrimento, salvo raras exceções, geralmente é resultante da atitude do ser humano em relação à Palavra de Deus. Portanto, ele pode ser produzido e até mesmo agravado por falta do Evangelho na vida das pessoas que persistem em viver sem Deus. Como também pode ser causado, embora por fatores outros, por causa do Evangelho na vida daqueles que servem a Deus. Nesta postagem, tentarei explicar melhor estes dois conceitos:

Sofrimento por falta do evangelho

Qualquer cristão, minimamente experiente, tem o conhecimento de que a falta do evangelho na vida de alguém, pode agravar o seu quadro de sofrimento; ou mesmo causar sofrimentos ainda maiores - tanto físicos como espirituais e morais. Em meu ministério pastoral, tenho visto situações de dor e sofrimento que poderiam ter sido amenizadas - ou mesmo evitadas, se o evangelho de Cristo fosse abraçado pelos que assim vivem.

A mulher com fluxo no sangue é um exemplo para refletirmos quanto a isso. A Palavra de Deus relata que "certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo quanto possuía sem nada aproveitar, antes indo a pior, tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto" (Marcos 5.25-27). Vemos assim que ela sofria muito, indo de mal a pior... Até que ouviu falar de Jesus! À partir daí, sua vida mudou completamente!

A falta do Evangelho na vida de alguém, pode tornar-se um fator agravante do seu sofrimento - mesmo que este fator, à priori, não seja a causador direto do mesmo. Assim como em outros casos semelhantes, fica evidente que este mal presente no corpo daquela mulher, mediante o qual sofria tanto, só pode ser removido quando ela ouviu falar a respeito de Jesus. Não exagero ao afirmar que "ouvir falar de Jesus", foi o que a motivou a buscar em Deus a sua cura - ou o fim daquele terrível sofrimento.

Temos aqui um outro texto emblemático: "Senhor, tem compaixão de meu filho, porque é epiléptico e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água" (Mateus 17.15). Vemos nesta história, que a falta do evangelho na vida daquela família prolongou o seu terrível sofrimento - vendo no dia-a-dia o estado de opressão e sofrimento em que vivia o seu filho, até que ouviram falar de Jesus e recorreram a ele. O clamor de um pai aflito - "Senhor, tem compaixão de meu filho" - pode não ter sido o primeiro; mas foi o passo decisivo mudar a situação.

"Ora, naquele mesmo tempo estavam presentes alguns que lhe falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios deles. Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses foram maiores pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" (Lucas 13.1-3)

Quanto ao fato de que o pecado atua como terrível "agente do sofrimento" - percorrendo caminho livre, devido a falta do evangelho; produzindo sofrimento e morte na vida daqueles que por ele foram vencidos - disso não tenho a menor sombra de dúvida! E o texto apontado acima, indica que o pecado iguala o destino de todos os pecadores. E a falta do evangelho do arrependimento irá definir a morte eterna daqueles que vivem na prática do pecado.

E o texto que se segue nos alerta quanto ao risco que os desobedientes correm - mediante a falta do Evangelho - de serem banidos de diante da face do Senhor: "E a vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo, e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder" (2 Tesalonicenses 1.7-9).

Sofrimento por causa do Evangelho

"Retiraram-se pois da presença do Sinédrio, regozijando-se de terem sido julgados dignos de sofrer afronta pelo nome de Jesus" (Atos 5.41)

Este texto bíblico exibe o modo como os cristãos primitivos lidavam com o sofrimento por causa do Evangelho. O que vemos aqui, nada tem a ver com algum tipo de prazer no sofrimento; nem uma simples alegria pelo sofrimento em si mesmo. O regozijo demonstrado por estes cristãos estava diretamente associado ao fato "de terem sido julgados dignos de sofrer afronta pelo nome de Jesus". Este é um tipo de sofrimento causado, devido ao comprometimento com a causa do evangelho. E neste quesito, os cristãos primitivos nos dão as maiores lições!

"Na verdade já é uma completa derrota para vós o terdes demandadas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes a fraude?" (1 Coríntios 6.7)

Na exortação do Apóstolo Paulo, encontramos uma séria advertência aos que não estão dispostos a "sofrer o dano". O sofrimento por causa do evangelho - além de glorificar a Deus em sua essência - descarta escândalos; daqueles provocados por cristãos que não são capazes de sofrer por amor a Cristo. Estes escândalos surgem, sob as mais variadas formas: Dentre elas, enumeramos o número de divórcios entre casais cristãos; a turbulência nas relações trabalhistas entre patrões e empregados cristãos; na maledicência entre aqueles que se sentem ofendidos por algum irmão crente; etc.

"Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2 Timóteo 4.5)

Temos visto, nos dias de hoje, os grandes problemas causados pelo mau testemunho de obreiros em sua própria comunidade. E a maioria destes escândalos deriva de insatisfação quanto a salário - como se a vocação tivesse preço. De quando em vez, lemos sobre pastores que levaram sua igreja na justiça, para reparos financeiros a que julgam ter direito. Lamentável! Como se pastorear o rebanho do Senhor e pregar o evangelho fosse profissão. Prefiro antes que o Senhor me leve, do que vir a ser causa de escândalo devido a atitudes desse gênero. Misericórdia!

"É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija?" (Hebreus 12.7)

Existem muitos casos, em que o sofrimento nada mais é do que tratamento de Deus para disciplinar Seus filhos. E quando isso acontece, precisamos ter maturidade suficiente para buscar aprender através das medidas disciplinares que o Pai nos aplica; sempre para o nosso bem. Quando recalcitramos, o tratamento perde o efeito.

"Pois, que glória é essa, se, quando cometeis pecado e sois por isso esbofeteados, sofreis com paciência? Mas se, quando fazeis o bem e sois afligidos, o sofreis com paciência, isso é agradável a Deus" (1 Pedro 2.20)

Será que todos nós estamos aptos para entender esta sistemática? Alguns se dedicam a fazer o bem, contando ser regiamente recompensados pelo Senhor - já nesta vida. Não tenho a menor dúvida quanto a recompensa do Senhor para com os que agem com amor em prol do seu próximo. Todavia, ela nem sempre vem enquanto aqui vivemos.

"Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem" (1 Pedro 4.19).

Outra coisa: sofrer com paciência quando pecamos pode ser um boa atitude. Mas sofrer com paciência quando fazemos o bem - é algo sobremodo agradável a Deus! Pois, a Palavra de Deus diz que é melhor "sofrerdes fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que fazendo o mal" (1 Pedro 3.17).

"Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer" (1 Pedro 5.8-10).

Vemos aqui uma exortação apostólica, a que vigiemos e sejamos sóbrios; sabendo que Satanás utiliza de todos os meios para nos tentar e ferir. O texto evoca o sofrimento dos nossos irmãos que, pelo mundo afora, sofrem por causa do evangelho. E conclui afirmando que o Deus que nos chamou, irá nos aperfeiçoar e fortalecer; depois de havermos sofrido por um pouco. Glória a Deus!

E para concluir este importante assunto - sem todavia esgotar o tema - deixo o testemunho do apóstolo Paulo; concernente as aflições que - como crentes - sofremos neste mundo: "Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Romanos 8.18)

Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Visita ao Distrito de Betim

O Distrito de Betim foi criado por ocasião do mini-concílio, em Governador Valadares, em dezembro de 2009. Ele conta atualmente com sete igrejas e algumas congregações. Seu primeiro SD foi o Pastor Bartolomeu - atualmente SD do Distrito de Contagem. No concílio de dezembro de 2010, nomeei para ser seu Superintendente Distrital o Pastor Francisco Quesado. Nesta primeira visita que faço ao Distrito, após a mudança, tive a grata satisfação de encontrar uma liderança bastante motivada.

Reunião de Pastores e Obreiros

No sábado pela manhã, tivemos uma reunião com todos os Pastores e Obreiros do Distrito de Betim; nos reunimos no salão de cultos da IMW do Bairro Industrial, pastoreada pelo Pastor Luiz Carlos - o qual esteve presente, com sua esposa e filhos, dando todo o suporte. A reunião foi precedida por um farto e delicioso Café da Manhã (frutas diversas e sucos, enriqueceram o já delicioso café).

Esta reunião se iniciou as nove horas da manhã; e seu encerramento se deu um pouco depois do meio dia. Após a abertura da mesma, feita pelo Pastor Luiz Carlos, ministrei uma palavra inspirativa aos Pastores e Obreiros presentes. Nesta palavra, procurei chamar a liderança para uma posição de vida com Deus e dedicação à Sua obra - servindo ao Seu povo. Senti uma alegria especial em conhecer pessoalmente a Missionária Ieda - dirigente da "igreja em organização" do Jardim Teresópolis. O encerramento foi feito pelo Pastor Francisco Quesado, discorrendo sobre as obrigações do Distrito para com a Região e no cumprimento da Agenda Distrital.

IMW de Jardim Teresópolis

A noite, conforme agenda definida previamente, dirigi-me para a IMW do Jardim Teresópolis. Tive o prazer de encontrar a maioria dos pastores do Distrito presente no culto. Pude conhecer também o Pastor Adeilson, que está "namorando" a nossa Igreja. Ele é irmão do Pastor Adeilton, com quem seguiu viagem para estar na IMW de Bocaiuva, onde pastoreia este último. Maria Celia não pode me acompanhar; pois, estaria no casamento da filha do Pastor Jefferson e Missionária Paula, que estava acontecendo nesta mesma noite.

Desde o início da reunião, pude dar-me conta do dinamismo admiravel da Missionária Ieda. Esta serva do Senhor, dirige aquela igreja com uma coragem e dedicação - superior a de muitos pastores jovens - mesmo estando com 70 anos de idade. É ma grande guerreira! O culto foi de uma dinâmica agradável. Após a abençoada participação do Ministério de Louvor, cada pastor deu uma breve saudação à igreja. Preguei em seguida, sob forte unção, com o coração cheio de gratidão por aquilo que estava vendo.

Após o culto, fomos convidados pela Missionária Ieda para uma social na parte dos fundos. E tanto nós, os obreiros, como muitos irmãos e visitantes, fomos servidos com um "cachorro quente" - dos melhores que já tenho saboreado (acabei "passando do limite"). Passamos ali um bom tempo em conversa descontraída. É admirável ver a influência que a Missionária Ieda tem na comunidade.

Ao final, nos dirigimos de regresso a Contagem, onde estamos residindo temporariamente, para um descanso. É que no dia seguinte, as atividades se iniciariam também cedo. Mas isto é para ser narrado em outro "post"

Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 11 de abril de 2011

E voltaram os setenta

"Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem. Respondeu-lhes ele: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum. Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus" (Lucas 10.17-20)

Senti hoje, o desejo de falar sobre a essência da Missão

Encontramos na Palavra de Deus, aquilo que poderíamos chamar de "três gritos de largada" para a Obra Missionária. No primeiro, o Senhor Jesus convoca os "seus doze discípulos" e os envia (Lucas 9. 1-6). Já no segundo, ele designa "outros setenta e os envia adiante de sua face", de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir" (Lucas 10.1). E finalmente no terceiro - que deriva do texto mais mais popular, em se tratando de desafio para a evangelização - ele reuniu os seus discípulos, momentos antes de ser arrebatado, "e disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Marcos 16.15-16).

Se examinarmos atentamente os três textos citados, nos quais o Senhor Jesus comissiona os seus seguidores para a missão de evangelizar; vamos deparar com três componentes bem interessantes, presentes em cada um deles:

O primeiro é o fato de existirem universos diferenciados entre as três comissões

Enquanto que a primeira comissão - que podemos chamar aqui de "pequena comissão" - tem um universo restrito. E isso se deduz do fato de ser a mesma executada por um pequeno grupo; e por ser de curta duração (eles não necessitariam levar nada consigo para o caminho - nem mesmo alimento, roupa suplementar ou dinheiro). Já a segunda comissão - que podemos chamar aqui de "'média comissão" - é executada por um grupo bem maior e tem um universo mais alongado; todavia, tal como na primeira, seus agentes não necessitariam levar recursos suplementares. No entanto, quanto a terceira comissão - universalmente conhecida como a "Grande Comissão"; a mesma não é mais dirigida a um grupo distinto; e sim, a todos os crentes, em todos os lugares e para todas as gerações.

O segundo indica um ponto comum entre as três comissões

Vemos que, na três comissões, está explícita a ordem de Jesus para que: Preguemos o evangelho; expulsemos os demônios; curemos os enfermos. Os textos de referência não deixam qualquer dúvida quanto a existência desta tríplice ordem presente nas comissões:

"Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doenças; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas... Saindo, pois, os discípulos percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte" (Lucas 9.1-2,6)

"Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide; eis que vos envio como cordeiros ao meio de lobos... Curai os enfermos que nela houver, e dizer-lhes: É chegado a vós o reino de Deus" (Lucas 10.1-3,9)

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados" (Marcos 16.15-18)

Quando lemos a continuação destes textos, percebemos que os discípulos cumpriram plenamente a ordem recebida! Mesmo na Grande Comissão - em sua fase inicial. Está patente nas Escrituras, que o trabalho realizado pelos cristãos primitivos não dispensava a missão de curar e libertar os enfermos e oprimidos.

E isso nos leva a refletir sobre um questionamento inevitável: Por que - ao longo da história da Igreja, incluindo os dias atuais - a grande maioria dos que tem sido enviados pelo Senhor só consegue cumprir uma das três tarefas ordenadas?

O terceiro é a existência de um relatório, ao final da missão

Na "Pequena Comissão" - tendo cumprido a missão para a qual haviam sido enviados - "Quando os apóstolos voltaram, contaram-lhe tudo o que havia feito. E ele, levando-os consigo, retirou-se à parte para uma cidade chamada Betsaida" (Lucas 9.10). E ali, um banquete sobrenatural selou o cumprimento daquela comissão restrita.

Na "Média Comissão" - tendo também cumprido a missão para a qual haviam sido enviados - "Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem" (Lucas 10.17). Naquela ocasião, Jesus lhes deu algumas lições importantes:
Primeira lição (v. 18): Existe sempre o risco de que a alegria do êxito da missão pode transformar-se em orgulho!
Segunda lição (v.19): A autoridade que nos capacita para tão importante tarefa, não é nossa - foi-nos delegada!
Terceira Lição (v. 20): A fonte da nossa alegria deve ser sempre o fato de termos o nosso nome no Livro da Vida!
Quarta lição (v. 21): Nosso trabalho - quando bem feito - alegra o coração do Senhor!
Quinta lição (v. 22): Não estamos na missão por competência nossa; ou por qualidades excepcionais - mas sim porque Jesus nos deu este privilégio!
Sexta lição (v. 23): Jesus chama a atenção para o fato de que muitos grandes homens de Deus do passado, bem melhores do que nós, desejariam ver (milagres) e ouvir (evangelho) aquilo que temos visto e ouvido - que é ainda mais importante do que aquilo que estamos fazendo!

Na "Grande Comissão" também haverá relatório. Sim - haverá uma prestação de contas! O texto de Marcos, no qual a mesma está registrada, encontramos este termo de encerramento: "Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam" (Marcos 18.19-20). Portanto, ao que tudo indica, a prestação de contas será no cumprimento da missão.

E como a missão ainda está em fase de cumprimento, temos ainda tempo de por em ordem algumas coisas; de cuidar de fazer as tarefas que estamos deixando para trás. Ou será que alguém ainda tem alguma dúvida quanto ao fato de que o cumprimento integral da missão só se dá quando pregamos, curamos e libertamos?

Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 9 de abril de 2011

Visita à IMW de Bocaiuva

Saímos de Divinópolis por volta das oito da manhã, após termos tomado um delicioso café com a família pastoral. Depois de uma viagem de cerca de 450 km, já bem perto de Bocaiuva, fomos barrados na estrada, devido a um trágico acidente que assistimos - a cerca de 15 km da cidade.

Este terrível acidente, praticamente à nossa frente, no qual perderam a vida cerca de quatro ocupantes de um palio; que se chocou de frente com uma carreta "cegonha", nos fez chegar com mais de uma hora de atraso a Bocaiuva. O pequeno automóvel, tendo perdido o controle, foi bater de frente com o pesado caminhão; o qual passou por cima do mesmo e seus infelizes passageiros; deixando um montão de ferros retorcidos; em que não se via nada que indicasse haver em seu interior quatro vítimas fatais.

Todavia, mesmo tendo chegado com tanto atraso, ainda almoçamos com o Pastor José Adeilton - titular da IMW de Bocaiuva; que estava acompanhado Presbítero dirigente da mais importante Congregação da igreja. Logo após o almoço, fomos conhecer o templo; o qual passou por uma reforma em seu púlpito. Aproveitamos para cumprimentar as três irmãs que estavam preparando o jantar que seria servido após o culto da Ceia do Senhor. E dali, fomos conhecer a congregação da igreja, em um bairro próximo ao centro. Além do salão de cultos, vimos também o terreno para a construção do seu templo. Em seguida, o Pastor Adeilton nos deixou no hotel; para um breve descanso e banho, antes do nosso primeiro culto em Bocaiuva.

Com tempo chuvoso, fomos para a igreja - bem próxima do hotel - no centro da cidade. O culto ainda não havia se iniciado; mas já havia um bom número de pessoas no templo. O Pastor José Adeilton deu início à reunião, cheio de alegria, com o templo repleto. O ministério de louvor estava bem inspirado, no momento em que conduzia o povo em adoração ao Senhor. Foram exibidos dois vídeos: Um deles, motivando a igreja à unidade; o outro, exibindo cenas do sacrifício de Cristo na cruz. Preguei com grande liberdade, procurando edificar a igreja com a Palavra de Deus.

Após o culto, foi servido um jantar delicioso (as irmãs prepararam um delicioso strogonoff de frango, que agradou a todos). Ficamos ali, enquanto jantávamos, conversando sobre os mais diversos assuntos. Enquanto jantávamos, percebíamos a manifestação de carinho dos irmãos pelo seu novo pastor. Em meu íntimo, me dei conta de que a nomeação do Pastor José Adeilton para Bocaiuva não fora apenas uma necessidade emergencial; fora também um ato profético com 100% de acerto, para a glória de Deus!

Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sofrimento - o que é isso? (parte I)

"Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus. Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome" (1 Pedro 4.14-16)

No dia 29 de janeiro, postei um artigo com o tema: " Sofrimento - como lidar com isso". Em minha observações, percebi que uma das unanimidades quanto a presença do sofrimento na natureza humana - é que o mesmo representa uma das facetas mais perturbadoras na experiência humana.

Nas pesquisas que tenho feito sobre este tema, tenho concluído que o sofrimento é um sintoma presente na vida humana, desde o alvorecer da civilização - do seu nascimento até o seu falecimento. Não há como evitá-lo! Esta experiência dolorosa é tão normal e frequente, como outras experiências; tais como alegria e outras sensações experimentadas por qualquer pessoa, ao longo de sua vida.

O sofrimento pode ser causado por diversos fatores. Tanto pode ser relacionado a razões pontuais, tais como: Doença ou morte na família; prejuízos sofridos; agressões físicas infligidas por alguém; ou dedicação a uma causa nobre - como pode também ser cronico, devido a traumas da infância; defeito físico; discriminação e ofensa frequente; ou vida desregrada. O que se percebe é que as dores causadas pelo mesmo podem ser temporárias ou demoradas - afetando profundamente, tanto o ser físico como o ser moral.

No entanto, é nas Escrituras Sagradas que encontramos fundamentos claros para entender o sofrimento humano - sua origem e efeitos. Na Bíblia, percebemos que a causa primária do sofrimento é a queda do homem no Edem. Portanto, quando analisamos a doutrina da "Queda", nos damos conta das consequências desastrosas que esta experiência projetou sobre toda a humanidade. É assim que Deus se dirige ao primeiro casal: "E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida" (Gênesis 3.16.17). Em assim sendo, se considerarmos a relação de causa e efeito:, podemos admitir que o pecado é a causa e o sofrimento o efeito.

Portanto, se descartarmos os aspectos científicos e objetivos que definem este fenômeno - nos voltando apenas para o aspecto religioso, para definir o conceito; podemos propor que o sofrimento, de modo geral, é resultante de dois fatores principais; os quais produzem dois tipos de sofrimento - diferenciados entre si - sendo eles: O sofrimento provocado por falta do Evangelho na vida de uma grande parcela da humanidade. E o sofrimento provocado por causa do Evangelho na vida daqueles que servem a Deus. Na próxima postagem sobre este assunto, tentarei explicar melhor estes dois conceitos:

Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Visita à IMW de Divinópolis

No sábado passado, Celia e eu, fomos à Divinópolis. Esta foi a segunda visita que fiz à querida IMW dali - ligada ao Distrito de Betim, na grande BH. Mas, para Maria Célia, esta foi sua primeira visita àquela igreja. Viajamos quase seiscentos quilômetros, chegando por volta das 16 horas. O Pastor João Braz - pastor titular da igreja - estava a nossa espera, na entrada da cidade. Dali, fomos conhecer o terreno da igreja; o qual fica bem próximo do salão de cultos.

Ficamos hospedados na residência pastoral. A irmã Débora - esposa do Pastor João Braz - já estava à nossa espera, com um lanche delicioso.Ficamos ali, em volta da mesa, conversando um pouco. Fiquei comovido com o desprendimento do casal. Eles perderam o seu filho mais novo - ainda criança - a alguns anos, vitimado por terrível doença. Seus dois filhos mais velhos - uma jovem e um rapaz - já estão casados, residindo em Belo Horizonte.

Enquanto conversávamos, lembrei-me, quando da minha chegada à II Região, de ter sido procurado pelo Pastor João Braz. O que pensei ter sido uma visita de cortesia; na verdade, era uma visita com um pedido objetivo: O Pastor João Braz desejava fazer parte das fileiras wesleyanas (nos conhecemos em Rondônia, quando ele residia em Cacoal). Confesso que fiquei surpreso com o seu pedido. Todavia, com sabia tratar-se de um homem de Deus, declarei-lhe que, na primeira oportunidade que houvesse, o seu desejo seria realizado.

E esta oportunidade surgiu, quando enfrentamos um sério problema na IMW em Divinópolis. Sem saber como lidar com o que estava acontecendo por lá, entendi que seria necessária uma substituição. Lembrei-me então do Pastor João Braz. E ele, atendendo a esta convocação, foi de imediato para Divinópolis; onde vem desenvolvendo um trabalho muito importante à frente daquela igreja. Logo após sua ida, estive lá. Percebi então o quanto fora acertado o seu envio. Com seu jeito humilde e dedicado, assumiu aquela igreja com naturalidade. Como é homem de oração, Deus lhe deu direcionamento para tomar suas primeiras medidas pastorais; as quais começaram, de imediato, a produzir algumas mudanças necessárias ali.

E agora, pouco mais de dois anos após tudo isso; pude ver em Divinópolis é uma igreja bem estruturada; com uma membresia comprometida e participativa. A igreja conta com um corpo de obreiros, muito bem posicionado em suas funções; e um grupo de cinco jovens, chamados para o ministério; os quais aguardam com grande motivação, a oportunidade de ingressar no CEFORTE (Centro de Formação Teológica) da IMW, para receberem o seu preparo ministerial.

A noite, participamos de um culto muito especial; com um bom número de membros presentes, cultuando a Deus com muita alegria. O Ministério de Louvor teve abençoada participação; e também o conjunto de senhoras da igreja. Ao me ser passada a palavra, dei oportunidade a Maria Celia, para trazer uma palavra de saudação. Em seguida, ministrei para um auditório atento à pregação. Ao final, o Pastor João Braz transmitiu-me um caloroso abraço, em nome da igreja; e a irmã Débora fez o mesmo com Maria Célia. Foi um momento de grande emoção e alegria!

Após os cumprimentos, subimos para a residência pastoral; a qual fica sobre o salão de cultos. A irmã Débora estava dando os retoques finais no saboroso jantar que preparou para nós. Enquanto jantávamos, conversamos sobre muitas coisas. Os sonhos, revelações e projetos do casal de obreiros, foram sendo compartilhados conosco. Ao final da conversa, fomos descansar; pois, teríamos que viajar cedo, no dia seguinte, à caminho de Bocaiuva - a cerca de 450 km de Divinópolis - usando um itinerário que aprendêramos com um dos presbíteros daquela igreja.

Cordialmente;
Bispo Calegari

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Abençoada Visita

Deus tem nos dado a graça de percorrer a II Região. Já visitamos a grande maioria das igrejas... Convivemos de perto com a grande maioria dos pastores e seus familiares. Celia e eu nos sentimos chamados para um ministério que, entre outras ocupações, nos mantém em constante contato com aqueles que o Senhor entregou aos nossos cuidados - Os Pastores e Obreiros.

Também nos sentimos chamados a percorrer as igrejas; as quais se constituem na razão de ser da II Região. São 172 igrejas distribuídas entre os 23 Distritos Eclesiásticos e os 4 Campos Missionários Setoriais. Somos gratos a Deus por tamanho privilégio! Sabemos que existe uma recompensa para aqueles que se dedicam a fazer a obra do Senhor com dedicação e esmero. Todavia, mesmo que não houvesse tamanho galardão; o fato de podermos servir e motivar a este rebanho que o Senhor nos confiou, já é considerado por nós uma grande recompensa!

Mas existe um outro privilégio que temos tido - à par e passo com este que colocamos acima: É podermos atender a alguns convites, de um e outro pastor de outra região. E nestes últimos dias, tivemos a alegria de poder atender a dois desses convites: Visitamos no domingo, a IMW de Nilópolis - sobre a qual já publicamos um "post"; e na segunda-feira, a IMW de Boa Vista. Agora vamos postar a visita à igreja de Boa Vista - pastoreada pelo Pastor Gerson Costa.

IMW de Boa Vista

Viajamos do Rio de Janeiro para Volta Redonda (cerca de duas horas de viagem), a tempo de chegar para participar do delicioso almoço preparado pela irmã Rosalha - esposa do Pastor Gerson costa. Foi um grande prazer termos podido estar mais uma vez naquela confortável casa. Uma dádiva do Senhor a esta abençoada família, após tantos anos de ministério integral; totalmente dedicado a abençoar vidas, nas igrejas por onde passou exercendo o seu pastorado.

Como sempre acontece, nas visitas ao Pastor Gerson Costa, existe sempre aquele "dedinho de prosa", voltado para os mais diversos assuntos - todos ligados à obra do Senhor. Pouco depois do almoço, nós dois saímos para visitar a sede do "Jornal da cidade" - importante diário regional - onde ele tem uma coluna semanal a alguns anos. Ali, fomos recebidos pela equipe que dirige e põe este jornal em circulação diária. Fomos também entrevistados pela equipe de jornalismo.

Ao sairmos dali, passamos em casa do Pastor Gerson, para pegar Rosalha e Maria Célia; pois, tínhamos uma visita a fazer em casa de minha prima Joselita Calegari Tirelo e seu esposo - Presbítero Silas. Esta é uma família pioneira da obra wesleyana em volta Redonda. Encontramos também o Presbítero Joeci e sua esposa Aline - filho e nora do casal. Tomamos um delicioso lanche, em meio à sombra de um jambeiro e um pé de acerola, na parte dos fundos do quintal de sua casa. Que momento tão especial desfrutamos ali!

Retornamos à casa, ainda em tempo de ter um breve descanso - muito breve mesmo! Pois o culto de aniversário, dos 31 anos da IMW de Boa vista, se iniciaria as 19.30 - e não queríamos nos atrasar. Após um banho rápido, saímos para este maravilhoso culto. Foi uma experiência gratificante! Participamos da homenagem prestada ao veterano no ministério - Pastor jubilado - Cila Lúcio de Morais; do qual tive a honra de sentar-me ao lado no púlpito. O jornal "A Voz da Cidade" também estava lá, para registrar e fotografar aquele momento; o qual seria transformado em reportagem no dia seguinte.

O culto contou com a presença de alguns pastores e presbíteros; bem como de membros de algumas congregações. Houveram várias participações. Célia se dirigiu à igreja, com uma breve palavra de edificação. Anotei também a presença do Pastor Samuel e sua querida família (ele foi Diretor Geral de Jovens da IMW); o qual encontra-se convalescendo de um grave acidente de automóvel sofrido a alguns anos, em Recife. Sua recuperação é fantástica - já renovou sua CNH; está dirigindo, pregando, etc. Ouvimos a leitura de um histórico desta querida igreja; com a menção dos nomes de todos os obreiros que passaram por ela, desde a sua fundação. Deus me deu uma palavra profética para aquela igreja - sobre "sofrimento" - sobre a qual não falarei agora. Ao final, Célia e eu fomos homenageados e presenteados. Após um momento de intercessão, o culto foi encerrado com oração pelo Pastor Cila Lúcio e impetração da bênção apostolica por este que vos escreve.

Após o culto, houve um momento social; e um farto e delicioso lanche nos foi servido, nos anexos do templo. Retornamos à casa do nosso anfitrião em seguida. E agora, com a presença do Gustavo - um de seus filhos - atual Diretor Regional de Jovens da Primeira Região, que chegou do Rio ao final do dia. Enquanto Maria Célia e Rosalha foram se recolher; ficamos conversando em volta da mesa, sem ver o tempo passar. Quando nos demos conta do horário, já passava das duas horas da manhã. Fomos logo dormir; pois, pela manhã, após o café, teríamos que seguir viagem de volta à casa. Até o próximo "post".

Cordialmente;
Bispo Calegari

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