Tenho servido a Deus, ao longo de quarenta e três anos. Me recordo dos meus primeiros passos no ministério; da minha ida rumo ao seminário interno - no Bosque da Saúde, em S. Paulo - assim que dei baixa do Exército Brasileiro. Foi um tempo decisivo para a minha vida.
Lembro-me perfeitamente que um dos pensamentos que cresciam em mim - era a convicção de que meu ingresso no ministério era uma viagem sem volta! Um outro pensamento que sempre me assaltava - era o de que não haveria mais um "lugar especial" para a minha vida.
Mantenho também uma cena bem nítida em minha lembrança: Estávamos no primeiro concílio, dentre os muitos que participei, na Igreja Metodista Wesleyana. Foi em janeiro de 1970 (neste mesmo concílio, contraí noivado com Maria Célia). O Bispo Gessé chamou os pastores para se postarem à frente - no auditório - para entoarem o hino "Se Cristo comigo vai". Cantei com grande emoção! Consolidava-se em mim a certeza de que - a partir daquele momento - não haveria mais algum lugar de especial importância para o exercício do meu ministério pastoral.
Também tenho procurado manter acesa em meu espírito, a chama do meu compromisso com o Ministério da Palavra. E a medida em que o tempo foi passando, fui percebendo - mas sem dar importância a isso - que eu era um dos pastores mais transferidos da IMW - as mais diversas nomeações para os mais diversos lugares. Glorifico ao Senhor por este privilégio!
Não capaz de descrever a emoção que senti, ao entoar pela primeira vez o hino "Se Cristo comigo vai". E o mais interessante é que, no ano anterior, eu havia aprendido um outro hino de mensagem semelhante, cuja letra é a que se segue:
Penso também que - para tornar minha jornada no ministério mais proveitosa - Deus me deu uma companheira capaz de entender, como eu, a missão se sobrepondo ao lugar para onde fôssemos enviados. Posso afirmar que Maria Célia não tem sido apenas a minha dedicada e amorosa esposa; ela é inseparável companheira de ministério ao longo do caminho percorrido.
Nunca olhamos o lugar em que estávamos como algum tipo de "recompensa ou castigo". Não! Era apenas um lugar temporário - para o cumprimento de mais uma missão também temporária. Nunca nos prendemos a um lugar em especial. Na verdade, o nosso amor aos lugares sempre teve muito mais a ver com as pessoas nele existentes; do que aos recursos que os mesmos nos pudessem oferecer. Temos sido muito felizes no cumprimento da missão recebida pelo Senhor; talvez por levarmos sempre conosco a certeza de que: O lugar não é importante - importante é a missão a ser cumprida no lugar.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Lembro-me perfeitamente que um dos pensamentos que cresciam em mim - era a convicção de que meu ingresso no ministério era uma viagem sem volta! Um outro pensamento que sempre me assaltava - era o de que não haveria mais um "lugar especial" para a minha vida.
Mantenho também uma cena bem nítida em minha lembrança: Estávamos no primeiro concílio, dentre os muitos que participei, na Igreja Metodista Wesleyana. Foi em janeiro de 1970 (neste mesmo concílio, contraí noivado com Maria Célia). O Bispo Gessé chamou os pastores para se postarem à frente - no auditório - para entoarem o hino "Se Cristo comigo vai". Cantei com grande emoção! Consolidava-se em mim a certeza de que - a partir daquele momento - não haveria mais algum lugar de especial importância para o exercício do meu ministério pastoral.
Também tenho procurado manter acesa em meu espírito, a chama do meu compromisso com o Ministério da Palavra. E a medida em que o tempo foi passando, fui percebendo - mas sem dar importância a isso - que eu era um dos pastores mais transferidos da IMW - as mais diversas nomeações para os mais diversos lugares. Glorifico ao Senhor por este privilégio!
Não capaz de descrever a emoção que senti, ao entoar pela primeira vez o hino "Se Cristo comigo vai". E o mais interessante é que, no ano anterior, eu havia aprendido um outro hino de mensagem semelhante, cuja letra é a que se segue:
"Se eu tiver Jesus ao lado e por Ele auxiliado;
Se por Ele for mandado - onde me mandar, irei.
Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre
- Onde quer que for, irei.
Seja por caminho escuro, espinhoso ou inseguro;
Em Seus braços bem seguro - onde me mandar irei.
Males poderão cercar-me ou perigos assustar-me;
Mas, se Cristo segurar-me - onde me mandar irei.
Quando terminar a vida, finda a minha dura lida;
Tenho a glória prometida - Eu pra meu Senhor irei".
Se por Ele for mandado - onde me mandar, irei.
Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre;
Seguirei ao meu bom Mestre
- Onde quer que for, irei.
Seja por caminho escuro, espinhoso ou inseguro;
Em Seus braços bem seguro - onde me mandar irei.
Males poderão cercar-me ou perigos assustar-me;
Mas, se Cristo segurar-me - onde me mandar irei.
Quando terminar a vida, finda a minha dura lida;
Tenho a glória prometida - Eu pra meu Senhor irei".
Penso também que - para tornar minha jornada no ministério mais proveitosa - Deus me deu uma companheira capaz de entender, como eu, a missão se sobrepondo ao lugar para onde fôssemos enviados. Posso afirmar que Maria Célia não tem sido apenas a minha dedicada e amorosa esposa; ela é inseparável companheira de ministério ao longo do caminho percorrido.
Nunca olhamos o lugar em que estávamos como algum tipo de "recompensa ou castigo". Não! Era apenas um lugar temporário - para o cumprimento de mais uma missão também temporária. Nunca nos prendemos a um lugar em especial. Na verdade, o nosso amor aos lugares sempre teve muito mais a ver com as pessoas nele existentes; do que aos recursos que os mesmos nos pudessem oferecer. Temos sido muito felizes no cumprimento da missão recebida pelo Senhor; talvez por levarmos sempre conosco a certeza de que: O lugar não é importante - importante é a missão a ser cumprida no lugar.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Palavra muito edificante para minha vida e ministério. Deus continue te abençoando Bispo Calegari.
ResponderExcluirBISPO CALEGARI A PAZ DO SENHOR JESUS, CONGREGUEI POR DOIS ANOS NA METODISTA WESLEYANA NO TANCREDO NEVES, COM O PASTOR MARCOS, PASTOR GERALDO E TAMBÉM O PASTOR MIGUEL, FUI MUITO BEM RECEBIDO, E FOI UM TEMPO MUITO BOM, SOU PASTOR DA IGREJA AVIVAMENTO BÍBLICO DESDE OS VINTE E DOIS ANOS DE IDADE E HOJE ESTOU COM TRINTA E OITO ANOS, VOLTEI PARA O AVIVAMENTO BÍBLICO E ESTOU PASTOREANDO EM SAMAMBAIA-DF, MAS TRAGO NO MEU CORAÇÃO O CARINHO DE UMA IGREJA FAMÍLIA QUE É A METODISTA WESLEYANA, E O REFERENCIAL DO SEU MINISTÉRIO E DE SEU FILHO O PASTOR CALEGARI, COM CERTEZA VCS NÃO SE LEMBRAM DE MIM, MAS O QUE IMPORTA É QUE O MINISTÉRIO DE VCS MARCOU A MINHA VIDA E O MEU MINISTÉRIO, POR ISSO GLORIFICO A DEUS PELA VIDA E O MINISTÉRIO DE VCS. SIM ESTE DEPOIMENTO "O LUGAR NÃO É IMPORTANTE", FALOU FORTE NO MEU CORAÇÃO.
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