Elizeu Gomes cantou com Linéia e Lilian no culto da noite de sábado. Não houve quem não fosse movido pelo entusiasmo e unção presente na participação do trio - um verdadeiro "trio elétrico"! A canção "Igrejinha do interior" mexeu com todos os presentes, na medida em que ia sendo cantada. Foi um bom momento de louvor na presença do Senhor. Em seguida, o Pastor Elizeu pregou mais uma vez.
Enquanto ele pregava, me recordei de alguns fatos ocorridos no passado: Lembrei-me, por exemplo, do dia em que ministrei para as crianças no inesquecivel "Orfanato Bom Pastor", em Guarulhos; fundado por seu pai - Pastor Manoel Murilo gomes de Oliveira. Elizeu, ainda menino, estava lá. Era um menino atento ao que eu pregava (eu havia falado sobre Guilherme Carey, afirmando que ali podia haver alguém como ele). Ao sair do refeitório, ele dirigiu-se ao Senhor - no relento daquela noite fria: "Deus, sei que ainda está acordado, pois a luz ainda está acesa (a lua brilhava intensamente). Eu gostaria de ser um pregador como aquele que o Pastor falou". E a oração daquele menino foi ouvida!
Outro fato que recordei, foi quando o nomeei para a cidade pernambucana de Caruarú. Fora sua primeira nomeação - era ainda bem jovem e solteiro - uma nomeação desafiadora! Era um campo devastado por sucessivos pastorados desastrados. A igreja sucumbindo aos poucos. Todavia, Elizeu Gomes chegou e iniciou o processo de transformação daquela pequena igreja. Foi uma prova difícil para um jovem obreiro - mas ele conseguiu passar na prova!
Enquanto conjecturava sobre isso, dei-me conta de que o início de um ministério implica em um tempo de prova; o qual irá determinar o nosso futuro ministerial. Na verdade, o modo como lidamos com as lutas e desafios que surgem em determinada nomeação pastoral, pode se constituir em um passaporte para um ministério bem sucedido. Aconteceu comigo: O início do meu ministério em Campos, cidade do norte do Rio de Janeiro; em Governador Valadares, no vale do Rio Doce, em Minas Gerais; e no ministério pioneiro em Portugal - foram dias de prova que me alavancaram para um ministério de resultados.
Tenho alegria em poder afirmar, que nunca lamentei as nomeações recebidas. Sempre considerei as mesmas como desafios a serem vencidos e ultrapassados. Nunca considerei uma nomeação como algo relacionado com recompensa e castigo. O interessante é que, naqueles dias, eu não me dava conta de estar sendo provado pelo Senhor. Para mim, tratava-se de um processo natural. Segundo o meu entendimento, tratava-se de uma espécie de "mal necessário".
Jamais olhei as pessoas à minha volta - fossem elas superiores ou subalternas - como "culpadas ou inocentes", em relação aos problemas que enfrentei. Procurei manter sempre diante de mim, a visão do Deus que me chamou por Sua glória e virtude. Ao lidar com os problemas e provações a mim impostos em meu "campo de provas", sempre me vi como o "homem do momento" - alguém que precisava estar ali, para que o propósito de Deus fosse cumprido.
Enquanto considerava tudo isso em meu íntimo, cheguei a conclusão que algumas nomeações definem todo o nosso futuro. Na verdade, o modo como reagimos a determinadas situações pode fazer com que uma nomeação se torne uma passagem para um ministério marcado pelo sobrenatural de Deus ou pela mediocridade. Alguns obreiros nem se dão conta de que vivem sempre a murmurar. Ao adquirirem este hábito, passam a murmurar de tudo: Murmuram do salário que recebem ou da nomeação recebida. Murmuram dos seus líderes ou do rebanho por eles pastoreados. Vivem sempre a se queixar de falta de apoio; e até mesmo da própria família. Misericordia, Senhor!
Enfim, a conclusão a que tenho chegado é a mais objetiva possível - e definitivamente verdadeira! É isso mesmo: Alguns ministérios foram reduzidos a uma situação medíocre; como se fosse uma atividade natural. Ficaram tão empobrecidos e destituídos de unção, que não se percebe coisa alguma que se assemelhe a uma obra de Deus - a não ser nos termos que se empregam em relação as mesmas. Nós - obreiros do Senhor - precisamos saber que; ou nosso campo de trabalho se transforma em uma plataforma de lançamento para um ministério abençoado e prospero; ou então, em uma lápide do túmulo de um ministério sem vida.
Cordialmente;
Bispo Calegari
Enquanto ele pregava, me recordei de alguns fatos ocorridos no passado: Lembrei-me, por exemplo, do dia em que ministrei para as crianças no inesquecivel "Orfanato Bom Pastor", em Guarulhos; fundado por seu pai - Pastor Manoel Murilo gomes de Oliveira. Elizeu, ainda menino, estava lá. Era um menino atento ao que eu pregava (eu havia falado sobre Guilherme Carey, afirmando que ali podia haver alguém como ele). Ao sair do refeitório, ele dirigiu-se ao Senhor - no relento daquela noite fria: "Deus, sei que ainda está acordado, pois a luz ainda está acesa (a lua brilhava intensamente). Eu gostaria de ser um pregador como aquele que o Pastor falou". E a oração daquele menino foi ouvida!
Outro fato que recordei, foi quando o nomeei para a cidade pernambucana de Caruarú. Fora sua primeira nomeação - era ainda bem jovem e solteiro - uma nomeação desafiadora! Era um campo devastado por sucessivos pastorados desastrados. A igreja sucumbindo aos poucos. Todavia, Elizeu Gomes chegou e iniciou o processo de transformação daquela pequena igreja. Foi uma prova difícil para um jovem obreiro - mas ele conseguiu passar na prova!
Enquanto conjecturava sobre isso, dei-me conta de que o início de um ministério implica em um tempo de prova; o qual irá determinar o nosso futuro ministerial. Na verdade, o modo como lidamos com as lutas e desafios que surgem em determinada nomeação pastoral, pode se constituir em um passaporte para um ministério bem sucedido. Aconteceu comigo: O início do meu ministério em Campos, cidade do norte do Rio de Janeiro; em Governador Valadares, no vale do Rio Doce, em Minas Gerais; e no ministério pioneiro em Portugal - foram dias de prova que me alavancaram para um ministério de resultados.
Tenho alegria em poder afirmar, que nunca lamentei as nomeações recebidas. Sempre considerei as mesmas como desafios a serem vencidos e ultrapassados. Nunca considerei uma nomeação como algo relacionado com recompensa e castigo. O interessante é que, naqueles dias, eu não me dava conta de estar sendo provado pelo Senhor. Para mim, tratava-se de um processo natural. Segundo o meu entendimento, tratava-se de uma espécie de "mal necessário".
Jamais olhei as pessoas à minha volta - fossem elas superiores ou subalternas - como "culpadas ou inocentes", em relação aos problemas que enfrentei. Procurei manter sempre diante de mim, a visão do Deus que me chamou por Sua glória e virtude. Ao lidar com os problemas e provações a mim impostos em meu "campo de provas", sempre me vi como o "homem do momento" - alguém que precisava estar ali, para que o propósito de Deus fosse cumprido.
Enquanto considerava tudo isso em meu íntimo, cheguei a conclusão que algumas nomeações definem todo o nosso futuro. Na verdade, o modo como reagimos a determinadas situações pode fazer com que uma nomeação se torne uma passagem para um ministério marcado pelo sobrenatural de Deus ou pela mediocridade. Alguns obreiros nem se dão conta de que vivem sempre a murmurar. Ao adquirirem este hábito, passam a murmurar de tudo: Murmuram do salário que recebem ou da nomeação recebida. Murmuram dos seus líderes ou do rebanho por eles pastoreados. Vivem sempre a se queixar de falta de apoio; e até mesmo da própria família. Misericordia, Senhor!
Enfim, a conclusão a que tenho chegado é a mais objetiva possível - e definitivamente verdadeira! É isso mesmo: Alguns ministérios foram reduzidos a uma situação medíocre; como se fosse uma atividade natural. Ficaram tão empobrecidos e destituídos de unção, que não se percebe coisa alguma que se assemelhe a uma obra de Deus - a não ser nos termos que se empregam em relação as mesmas. Nós - obreiros do Senhor - precisamos saber que; ou nosso campo de trabalho se transforma em uma plataforma de lançamento para um ministério abençoado e prospero; ou então, em uma lápide do túmulo de um ministério sem vida.
Cordialmente;
Bispo Calegari
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