sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bem-vindo, 2011!

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Provérbios 4.18).

Estamos no limiar de um novo ano. Dentro de aproximadamente 15 minutos (hora de Brasília), atravessaremos os umbrais do Novo Ano. Quando transpormos estes umbrais, deixaremos para trás inúmeras palavras e atitudes que projetamos e liberamos ao longo dos doze meses do ano que em breve se finda. Acredito que se pudéssemos retroceder no tempo, procuraríamos de todas as maneiras evitar as palavras infelizes que pronunciamos; assim como as atitudes impróprias que tomamos. Mas isso não é mais possível. Todavia, eis que o novo ano chega! E com ele a oportunidade de encetar novas medidas e medir as palavras proferidas ao longo dos seus trezentos e sessenta e cinco dias. Existe em nós a certeza quanto ao fato de que não podemos mudar aquilo que fizemos no ano que se finda. Alguns males podem ter sido de natureza irreparável. Entretanto, resta-nos a chance de aproveitar as lições geradas pelos erros cometidos, para que o ano de 2011 tenha como ingrediente do seu recheio as decisões ponderadas e acertadas; e as boas palavras, refletidas e bem colocadas.

E temos um recurso que a grande maioria dos habitantes deste planeta, que chegarão ao novo ano, não tem: Temos uma vereda que vai se tornando cada vez mas clara - como a luz da aurora. E esta vereda pode produzir não somente um novo dia perfeito; mas também um novo ano iluminado. A graça de Deus revelada em Cristo, pode nos fazer bem-sucedidos em meio aos desafios e tarefas que estarão presentes durante o mesmo. Seja bem-vindo, 2011!

Cordialmente;
Bispo Calegari

Eu Orei por ti

"(31) Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; (32) mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. (33) Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte. (34) Tornou-lhe Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces" (Lucas 22.31-34).

Quando vislumbramos o contexto do cenáculo, não somos capazes de discernir plenamente a dor que se manifestava naquele lugar; que marcava aquele momento. Quando me volto para aquela cena, posso ouvir o longo suspiro do Messias. A dor da missão para a qual viera ao mundo era sintetizada naquele momento. A festa que não era festa, estava seguindo o seu curso. A mesa tosca era ocupada por pão e pelo vinho. Se haviam outros componentes, tais como os que os judeus utilizavam por ocasião da Páscoa, eu não consigo ver, Mas Jesus lá estava! E seus discípulos também; inclusive aquele cujo coração já não lhe cabia; já não lhe pertencia.

Pedro também estava lá. Ele não estaria ao seu lado durante o seu julgamento. Mas ele estava ali no Cenáculo! Ele não estaria ao seu lado, em meio ao tumulto popular. Mas ele ali estava, bem próximo do Mestre! Ele não estaria ao seu lado, para fazer o que Simão Cireneu teve que fazer por constrangimento. Todavia, ele estava no Cenáculo! E as palavras que ele estava prestes a ouvir do Mestre, iriam ressoar em seus ouvidos durante toda a vida que ainda viveria sobre a face da terra. Palavras que revelavam algo que estava prestes a acontecer. Palavra que soavam, não como julgamento ou como censura; e sim, como compaixão.

As palavras ditas por Jesus a Pedro, tinham como objetivo revelar uma verdade que se sobreporia ao seu drama pessoal. Enfim, elas não evitariam o efeito de um descuido espiritual; mas impediriam a ruína do candidato a apóstolo.

Uma batalha conhecida

Todo o líder espiritual, assim como o crente conhecedor das Escrituras, sabe que é um alvo dos ataques de Satanás. A Palavra de Deus está pontilhada de advertências quanto a estes ataques. Na epístola aos Efésios, somos exortados a utilizar as armas certas para este combate: "Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz; tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6.14-17). Resumindo: Não temos como evitar estes ataques; mas temos como nos preparar para enfrentá-los.

Neste texto, aprendemos que "a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes" (Efésios 6.12). Nele, somos também encorajados a nos fortalecermos no Senhor e a permanecermos firmes; mas sempre revestidos de toda a Sua armadura.

Eu Roguei Por Ti

Entretanto, tenho a impressão que a grande maioria dos líderes espirituais desconhece o fato de que alguns ataques desferidos contra eles não são triviais. Pastores e obreiros podem ser atingidos por golpes sucessivos, capazes de minar sua resistência. É como se, num ringue, um dos lutadores fosse golpeado sucessivamente no fígado pelo seu oponente; ou mesmo em um determinado olho. Um desses golpes seria insuficiente para levá-lo a lona; todavia, uma sucessão de golpes pode reduzir a capacidade de combate; pode minar as forças gradativamente.

Pedro era um guerreiro. Um combatente da causa do Mestre, ousado e destemido. Mas não estava preparado para o que viria em seguida. Tivera seus momentos de deslumbramento com o sucesso do trabalho (milhares de pessoas milagrosamente alimentadas; milagrosamente curadas). Mas alguns golpes também estavam sendo desferidos sem que ele se apercebesse disso. E naquele momento de aparente segurança e tranquilidade, Jesus o adverte: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo" (Lucas 22.31).

O experiente Simão - o mais velho do grupo - nem imaginava o que estava prestes a fazer. Todavia, se ele tivesse dado ouvidos a esta advertência, teria percebido as nuvens sombrias no horizonte. Enfim, o prenúncio de tempestade a vista seria suficiente para alertar suas defesas. Mas, pode ser que suas defesas estivessem desativadas; que suas armas estivessem fora do seu alcance. Percebemos neste texto, que Pedro fora avisado, contudo, fora pego desprevenido.

Bem-vinda seja a intercessão! Bendita seja a intercessão! Jesus sabe tudo sobre a fragilidade da natureza humana. Mesmo nos mais experientes e dedicados homens de Deus, Ele vê fragilidade. Costumo dizer que meus heróis estão mortos. E digo isso, porque o Reino de Deus não possui heróis vivos. Na "galeria dos heróis da fé" registrada em Hebreus cap. 11, não encontramos menção de um só nome dentre os líderes da Igreja Primitiva; nem mesmo o do Apóstolo Paulo - o grande combatente das missões pioneiras. No Reino de Deus, os verdadeiros heróis estão entre aqueles que já não moram mais aqui.

Como não existem heróis vivos neste glorioso Reino; nós, os líderes espirituais, sempre corremos o risco de perder uma batalha; ou até mesmo a guerra. Se este risco não fosse real, não haveria necessidade de tantos sinais de alerta nas Escrituras. Ocorre que, mesmo não perdendo a guerra, uma batalha perdida pode consumir valores arduamente conquistados. Batalhas perdidas podem nos despojar de bens que Deus colocou em nossas mãos; batalhas perdidas podem arruinar a nossa família; batalhas perdidas podem comprometer seriamente o nosso ministério.

Daí a necessidade que o Senhor Jesus teve de interceder por Pedro: "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos" (Lucas 22.32). Naquela intercessão, Jesus garantira a Pedro aquele "minutinho a mais" no combate que travava, para que ele se recompusesse e vencesse a luta. "Eu roguei por ti"!

Sinto agora o desejo de concluir esta reflexão com um cântico que julgo bem apropriado para este momento:

"Quando tudo diz que não, Sua voz me encoraja a prosseguir;
Quando tudo diz que não, ou parece que o mar não vai se abrir;
Sei que não estou só e o que dizes sobre mim não pode se frustrar.
Venha em eu favor e cumpra em mim Teu querer!

O Deus do impossível não desistiu de mim;
Sua destra me sustenta e me faz prevalecer!
O Deus do impossível não desistiu de mim;
Sua destra me sustenta e me faz prevalecer!
O Deus do Impossível."

Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nomeações Pastorais para a II Região

Estamos, com esta postagem, iniciando o lançamento das nomeações pastorais para o Estado de Minas Gerais. Entretanto, não poderemos lançar todas as nomeações, devido ao volume de Distritos, igrejas e obreiros. Portanto, postaremos as nomeações para Minas Gerais, por micro-regiões mineiras.

Estado de Minas Gerais

Nomeações Pastorais para a Zona da Mata Mineira

Distrito de Cataguases: Superintendente: Renato Jabôr Campos

1. Central de Cataguases: Fabiano Belmiro de Souza
2. Astolfo Dutra: Antônio Dantas Vieira
3. Vila Minalda: Celso Serva e Marques
4. Piraúba (em Organização): José Márcio de Almeida Pimentel
5. Além Paraíba: Joel Távella da Silva
6. Leopoldina: Renato Jabôr Campos
Paulo Fernando de Azevedo - Aspirante

Distrito de Juiz de Fora: Superintendente: Edilton de Souza Leão Flôres

1. Central de Juiz de Fora: Edilton de Souza Leão Flôres
2. Barbacena: Antônio Carlos Campos
3. II de Juiz de Fora: Carlos Roberto Martins
4. Conselheiro Lafaiete (em Organização): Isaque dos Santos
5 . Pequeri (em Organização): Edilton de Souza Leão Flôres
6. Santana do Deserto (em Organização): Lusmar Felix da Rocha Faustino
Missionárias a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Luzia Dias Campos; Lindinalva Cláudia Daniel Rosa.

Distrito de Muriaé: Superintendente: Robson de Melo

1. Central de Muriaé: Robson de Melo
Patrick Sebastião de Paula; Antônio José de Freitas; Geder Calheiros Grosso e Marco Antônio C. Silva - Aspirantes
2. Safira: José Egivaldo Adriano e Silva
3 . Barra: Renato Jabôr Campos
4. Dornelas: João Carlos dos Santos
Pedro Paulo Nogueira - Aspirante
5. Santa Terezinha (em Organização): José Egivaldo Adriano e Silva
6. Eugenópolis: Roberto Alves Diogo
Missionárias a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Albina de Carvalho Meigre; Alvina Paixão de Oliveira; Tania Maria Bezerra e Silva; Eny Castro Magalhães.

Distrito de Visc. do Rio Branco: Superintendente: Iankee Berget Afonso dos Santos

1. Visconde do Rio Branco: Iankee Berget Afonso dos Santos
2. São Geraldo: Marcelo Henrique Dias
3. Guidoval: Cloudoaldo Aparecido Ferreira
Celso da Silva Gonçalves e Saulo da Silva Nogueira - Aspirantes
4. Ubá (em Organização): Cloudoaldo Aparecido Ferreira
Antônio Oliveira de Paula - Aspirante
5. Tocantins (em Organização): Ernane de Oliveira Martins
6. Viçosa (Frente Missionária): Iankee Berget Afonso dos Santos
7 . Valão de Guiricema: José Cláudio Flôres
8. Guiricema: Francel dos Santos Marzork de Freitas
Missionária a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Maria José Cruz.

No próximo "post" sobre nomeações pastorais, publicaremos mais uma micro-região mineira.

Cordialmente;
Bispo Calegari

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Unção de dentro e Unção de fora (parte II)

Em nosso XV Concílio regional, tivemos uma reunião com os pastores e obreiros da II Região, na tarde de sábado, na qual refletimos sobre três estilos de ministério (se é que podemos chamá-los assim) encontrados no Antigo Testamento. Estes três estilos se manifestam ao longo de toda a história da Igreja, causando pesadas e dolorosas baixas entre o povo de Deus.

São três tipos de pastores:
O pastor acomodado; o pastor ganancioso; e o pastor agressor. Em uma abordagem objetiva sobre este tema, em postagem anterior, pensamos ter explicado com clareza a nossa visão deste assunto. E conclamo a "Igreja do Senhor" a que ore com insistência, pedindo ao Senhor que livre Sua Igreja deste mal!

Já nesta postagem, dirigindo-me de um modo especial aos pastores e obreiros da Igreja Metodista Wesleyana, sinto a necessidade de dizer duas coisas sobre o ministério pastoral; pois, este é o foco desta mensagem:

A primeira coisa a ser dita

Pastor algum deve se iludir, procurando em modelos de conveniência um estilo de ministério que o faça prosperar na missão. A todos aqueles que procuram encontrar um perfil de ministério que promova o seu desempenho pastoral, afirmo aqui - EM GRANDES LETRAS, - que no tocante ao ministério pastoral, só existe um MODELO PERFEITO a ser imitado: E ele se chama JESUS!

Aqueles que querem ser pastores bem sucedidos, devem ouvir a voz de Jesus quanto a isso, através deste texto: "(11) Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. (12) Mas o que é mercenário, e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. (13) Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. (14) Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem" (João 10.11-14).

"Eu pois apascentei as ovelhas destinadas para a matança, as pobres ovelhas do rebanho. E tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra chamei União; e apascentei as ovelhas" (Zacarias 11.7). Jesus proclama, através da voz do profeta, que seu ministério pastoral é exercido com o auxílio de duas "varas", indispensáveis para o bom êxito do ministério de qualquer obreiro que se sinta chamado para o ministério pastoral: GRAÇA E UNIÃO!

A segunda coisa a ser dita

A grande verdade é que o sucesso no ministério pastoral tem muito mais a ver com unção do que com qualquer outro recurso. E pretendemos aqui, mediante resumida reflexão, conceituar "unção de dentro" e "unção de fora". Portanto, aquilo que se segue está baseado em algo que Deus me mostrou.

Dois exemplos a serem apresentados

1. O primeiro exemplo é o daquele pastor que, para qualquer lugar ao qual é enviado a exercer seu ministério, as coisas fluem maravilhosamente bem. Ele é capaz de transformar o mais terrível deserto em uma terra de mananciais, flores e frutos. Sua vida, por onde passa, deixa marcas inesquecíveis do mover de Deus através do seu ministério.

2. O segundo exemplo é o daquela igreja que exibe alegria contagiante e vida admirável. Seus membros demonstram felicidade, sejam quais forem as circunstâncias que os rodeiem. É uma igreja que, quando cultua, a unção transpira e os milagres acontecem. Ela é tão iluminada que qualquer obreiro que a visite, sente logo o desejo de pastoreá-la.

entretanto, o que a grande maioria dos obreiros talvez desconheça, é que estes são dois casos distintos; O primeiro exemplo tem a ver com a "unção de dentro" (estado do pastor). O segundo exemplo tem a ver com a "unção de fora" (estado da igreja). Como entender isso, então?

A questão é a seguinte

O primeiro caso, refere-se ao obreiro que recebeu de Deus a "unção de dentro". Portanto, esta é a unção que flui do interior de um obreiro chamado por Deus para o ministério. Ela flui de dentro para fora - como águas cristalinas - e satisfaz a sede das ovelhas que por ela são atingidas. Esta unção não depende de lugar favorável para se manifestar. Ou seja: Não é o lugar que faz esta unção; esta unção e que faz o lugar.

Temos como exemplo de homem marcado pela "unção de dentro", o Salmista Davi - o suave pastor de Israel. Por onde andava, mesmo quando em fuga, conseguia levar conforto e alegria aos que o acompanhavam e aos que ele encontrava ao longo do caminho. O deserto florescia, a medida em que aquele homem de Deus se movia. O mundo a sua volta era tremendamente impactado pela unção que fluía do seu interior.

Já o segundo caso, se considerarmos a relação de causa e efeito, refere-se a uma igreja viva e ungida que recebeu a "unção de fora", mediante o trabalho de um pastor transbordante da "unção de dentro". Portanto, quando encontramos uma igreja cheia de vida e de unção; cheia de alegria e comunhão, podemos ter a certeza de que a mesma transpira a "unção de fora", que se alimenta e sobrevive mediante o fluir da "unção e dentro" do seu pastor.

Ainda a relação de causa e efeito

Duas coisas interativas acontecem, nesta relação de causa e efeito: Na primeira, um pastor que possui a "unção de dentro" é enviado a pastorear uma igreja em crise, quase morta. Depois de algum tempo, o quadro de saúde daquela igreja começa a mudar. Dependendo do nível da "unção de dentro" daquele pastor, aquela igreja pode vir a tornar-se uma grande e próspera igreja. Seu crescimento começa a causar admiração naqueles que a conheciam no estado anterior. A "unção de fora" nela existente, começa a ser, inclusive, objeto de estudo e avaliação.

Já na segunda, a igreja tem o seu pastor substituído por um outro pastor. O novo pastor, ao chegar, se deslumbra com a unção de sua nova igreja. Sente-se feliz por pastoreá-la. Acredita que Deus o "premiou". Enfim, não cabe em si de tanta felicidade! Só que, aos poucos, ele começa a perceber que aquela igreja está mudando. A comunhão vai se enfraquecendo; a alegria vai diminuindo; o fervor já não é o mesmo; a frequência em declínio... "O que terá acontecido" - pergunta-se este pastor a si mesmo. É provável que ele comece a procurar "motivos" para tamanha mudança: "Existe irmãos em pecado" - denuncia; "o povo já não quer nada" - esbraveja; etc. etc.

Todavia, o que ele não consegue entender é que a falta da "unção de Dentro" em sua vida, está matando aos poucos aquela outrora feliz igreja. E não adianta tentar aplicar "tratamentos de choque" (trazer cantor; trazer avivalista; promover campanhas; etc). Sem a "unção de dentro", tudo irá de mal a pior. E ao ser transferido dali, provavelmente, deixará ao seu sucessor uma igreja raquítica, doente, a beira da morte. E este quadro só poderá ser mudado, mediante o envio de um pastor com a "unção de dentro"; o qual reverterá o estado de ruína daquela infeliz igreja.

Sei que o fato de um pastor sem a "unção de dentro" receber uma igreja plena da"unção de fora" não será capaz de produzir mudança no mesmo. A Bíblia relata que Saul profetizou entre os profetas, embora não tivesse a "unção de dentro". Mas depois daquele momento, tudo voltou a mesmice de sempre (provavelmente, sua profecia era desconexa, sem sentido). É evidente que a "unção de dentro" pode promover o reflorescimento de uma igreja sem vida e alegria. Todavia, a "unção de fora" será incapaz de gerar "unção de dentro" em um pastor desprovido deste recurso sobrenatural.

Para concluir esta reflexão, quero aqui apresentar dois quadros, baseado na experiência de Ezequiel no vale de ossos secos:

O primeiro quadro: um pastor chega a uma igreja que parece um "vale de ossos secos". Todavia, mediante a palavra profética que flui pela "unção de dentro", ele consegue transformar aqueles ossos secos em um exército de guerreiros.
O segundo quadro: um pastor chega a uma igreja que parece um exército de guerreiros. todavia, devido a falta da "unção de dentro", ele acaba por transformá-la em um "vale de ossos secos".

E quanto a você, meu amado e querido pastor: Já procurou verificar se possui, de fato, a "unção e dentro"?

Cordialmente;
Bispo Calegari

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nomeações Pastorais para a II Região

Agora chegou a vez de "postarmos" as nomeações para os cinco Distritos do Estado do Espírito Santo. Aliás, este querido Estado brasileiro me é muito especial; foi nele que nasci - na cidade de Cachoeiro do Itapemirim. Seguem-se as nomeações:

Estado do Espírito Santo

1. Distrito de Alegre: Superintendente: Gilberto Beloni dos Santos

1. Alegre: Dejair Mattede Abelha
2. Guaçuí: Gilberto Beloni dos Santos
3. São José do Calçado: Júlio César Feliciano Rodrigues
4. Iúna: Clebes Inácio de Almeida
5. Muniz Freire: Gilberto Beloni dos Santos
6. Ibatiba (em Organização): Carlos Alberto Rubim
7. Bom Jesus do Norte (em Organização): Júlio César Feliciano Rodrigues

2. Distrito de Cachoeiro de Itapemirim: Superintendente: Jorge Camargo

1. Central de Cachoeiro de Itapemirim: Jorge Camargo
Rafael Pereira e Valdemir Medeiros dos Santos - Ajudantes
2. II de Cachoeiro de Itapemirim: José Everaldo Murucci
3. III de Cachoeiro de Itapemirim: Aberenias Fontoura
4. Itaóca: Edson Pereira Lima
5. Jerônimo Monteiro: Gerson Santos Bernardino
Missionárias a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Suely dos Santos Alves; Valéria Cristina de Souza Freitas; Vera Lúcia Castelione.

3. Distrito de Guarapari: Superintendente: Marcus Ely Ribeiro

1. Guarapari: Marcus Ely Ribeiro
Moacir da Silva Lima Filho - Ajudante
Jairo Dias Júnior e Luiz Cláudio Cesário Pereira - Aspirantes
2. Barra do Mangaraí: Salomão Vicente Gomes
3. Vila Betânia (em Organização): José Antônio Oliveira
4. Oriente: Alvino Severino Pereira
5. Flexal II: Paulo Henrique Barreto
6. Maracanã: Hermes de Oliveira Souza
Missionária a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Maria Rosa Neto

4. Distrito de Vila Velha: Superintendente: Geraldo Lúcio Rodrigues

1. Central de Vila Velha: Geraldo Lúcio Rodrigues
Carlos Salvador Alves; Luiz Sérgio Loyola ; Maxwell da Vitória Barreto e Valdeir Barbosa Pereira - Ajudantes
2. Jardim Colorado: Sidenilson Alvino Pereira
3. Boa Vista: Abdrushim Schaeffer Rocha
Wesley Oliveira Souza - Ajudante
Douglas Lourenço de Almeida - Aspirante
4. Alvorada: Aroldo Augusto Brandão
5. Aribiri: Anacleto Ítalo Regiane
6. Marcílio de Noronha (em Organização): Geraldo Lúcio Rodrigues
Obreiros a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Pastor: Silas de Souza Correa
Missionárias: Elizabeth Alves Corrêa; Margareth Gomes de Barros Rosa Souza; Dulcinéia Pereira de Souza Corrêa

5. Distrito de Vitória: Superintendente: Jorge Luiz Perim

1 . Central de Vitória: Marcos Batista Machado
Amando Azevedo Colona; Eliseu Batista de Assis e Carlos Magno J. Veríssimo - Ajudantes
Emerson Pedrosa - Aspirante
2. Consolação: Júlio César Prado da Silva
3. Barcelona: Luiz Carlos da Silva
4. Santo André: Jorge Luiz Perim
Joelson Coutinho Freire e Josué Alves das Santos- Aspirantes
5. São Marcos: Elbo Rogério dos Santos Cerri
Gidelson Ferreira da Silva Júnior - Ajudante
6. Aracruz: Deosmiro Batista Fróis
Lourival Aguilar da Rocha - Ajudante
7. Cidade Continental: Antônio Pimentel Veríssimo
8. Nova Carapina: Gedson Alves Corrêa
Obreiros a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Pastor: Pedro Feliciano Vieira.
Missionárias: Ambrozina Rita Pereira; Selma de Oliveira Fróis; Marli do Carmo Silva

Na próxima postagem sobre as nomeações pastorais da II Região, estarei fechando a publicação com o mapa de nomeações do Estado de Minas Gerais.

Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Unção de dentro e Unção de fora (parte I)

Na palavra pastoral deste "post", estarei resumindo um dos momentos mais desafiadores do XV Concílio Regional da II Região. Como eu havia prometido no último "Palavra Pastoral", estarei tecendo considerações sobre este tema, que se revestiu de revelação profética para todos os pastores e obreiros presentes no culto de encerramento, no dia 18 deste. Reconheço que fiquei impactado com a grandeza daquilo que Deus me mostrou, à despeito de minha pequenez ministerial. Naquele momento, me senti como um daqueles vasos pequenos e insignificantes, transportando essência da mais alta importância para a Igreja do Senhor.

Unção de Dentro X Unção de Fora

A Palavra de Deus nos apresenta diversos modelos de ministério; alguns deles com testemunho de conduta exemplar, que formaram e inspiraram inúmeras gerações de obreiros: Abraão - o peregrino; Moisés - o iluminado; Josué - o lutador; Samuel - o "três em um" (profeta, sacerdote e rei); Davi - o poeta; Elias - o profeta; Daniel - o conselheiro; entre outros.

Mas também encontramos diversos casos de obreiros com trágico desvio de conduta ministerial. Dentre eles, apontamos três casos que podemos identificar como exemplos de um ministério que perdeu primeiramente o foco; e depois o rumo. Os textos postados, com os títulos que achei por bem lhes dar, denunciam a infeliz escolha que estes obreiros fizeram e o péssimo exemplo que deixaram para a posteridade.

O caso do levita acomodado

"(6) Naquelas dias não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus olhos. (7) E havia um mancebo de Belém de Judá, da família de Judá, que era levita, e peregrinava ali. (8) Este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Seguindo ele o seu caminho, chegou à região montanhosa de Efraim, à casa de Mica, (9) o qual lhe perguntou: Donde vens? E ele lhe respondeu: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde achar conveniente. (10) Então lhe disse Mica: Fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, o vestuário e o sustento. E o levita entrou. (11) Consentiu, pois, o levita em ficar com aquele homem, e lhe foi como um de seus filhos. (12) E Mica consagrou o levita, e o mancebo lhe serviu de sacerdote, e ficou em sua casa" (Juízes 17.6-12).

Sabemos que este comodismo o lançou nos braços de um ídolo, amarrando seu ministério a um culto ganancioso e perverso. Em sua procura por vida fácil, priorizando o ganho sem esforço, acabou por perder o rumo e, provavelmente, sua própria alma.

O caso do seminarista ganancioso

"(20) Quando Naamã já ia a uma pequena distância, Geazi, moço de Eliseu, o homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da mão dele coisa alguma do que trazia; vive o Senhor, que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa. (21) Foi, pois, Geazi em alcance de Naamã. Este, vendo que alguém corria atrás dele, saltou do carro a encontrá-lo, e perguntou: Vai tudo bem? (22) Respondeu ele: Tudo vai bem. Meu senhor me enviou a dizer-te: Eis que agora mesmo vieram a mim dois mancebos dos filhos dos profetas da região montanhosa de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de roupa. (23) Disse Naamã: Sê servido de tomar dois talentos. E instou com ele, e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de roupa, e -los sobre dois dos seus moços, os quais os levaram adiante de Geazi. (24) Tendo ele chegado ao outeiro, tomou-os das mãos deles e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e eles se foram. (25) Mas ele entrou e pôs-se diante de seu amo. Então lhe perguntou Eliseu: Donde vens, Geazi? Respondeu ele: Teu servo não foi a parte alguma. (26) Eliseu porém, lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro ao teu encontro? Era isto ocasião para receberes prata e roupa, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? (27) Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então Geazi saiu da presença dele leproso, branco como a neve" (2 Reis 5.20-27).

Este é um daqueles exemplos de obreiros que já começam mal. O "moço do profeta" (seminarista) logo percebeu que o ministério podia lhe auferir bons lucros. Em sua ganância, acabou por tirar os olhos dos milagres que Deus realizava através de Eliseu; e passou a "medir" o tamanho da bolsa dos que buscavam a ajuda do profeta. Naamã era um desses prósperos; e ele não iria perder aquela rica oportunidade. Se deu mal! Acabou leproso da cabeça aos pés.

O caso do pastor insensato

"(9) Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe. (10) Pelo que, se eu aí for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja" (3 João 9-10).

Aquele homem perdera, a muito tempo, o respeito ao conceito bíblico de hierarquia, se é que algum dia o tivera. Respeito às instâncias hierárquicas é um princípio que vigora no céu e na terra. Ninguém está fora dele! Mas aquele Pastor julgava-se no direito de exercer domínio sobre a herança de Deus. Em seu ciúme insensato e arrogância desmedida, impedia até mesmo os apóstolos de trazerem edificação e conforto à igreja por ele pastoreada. Colocava sua palavra e sua autoridade acima dos limites por Deus estabelecidos. Que pena! Isso não deve ter terminado bem.

Vários fatores contribuem para destruir a unção na vida de um pastor

Não me sinto em condições de enumerar a todos, por julgar isso uma tarefa impossível. Todavia, acredito que os que enumero abaixo façam parte dessa relação:

1. Ganância: Este sentimento tem relação direta com o amor ao dinheiro, algo condenado na Palavra de Deus. A história da Igreja está pontilhada de exemplos de obreiros que, à semelhança de Geazi, aproveitaram o fruto da unção de Deus para faturar o máximo.
2. Insensatez: Este sentimento abre brecha para muitos outros. Produz natureza agressiva; dotando o seu possuidor de um perfil possessivo, vingativo, egoísta. Este tipo de dominação enlouquece os que por ela são dominados. Penso que a "escola de Diótrefes" tenha produzido muitos seguidores em nossos dias.
3. Contaminação: Daniel não se contaminou com as iguarias do rei. Mas alguns obreiros nem precisam ser atraídos pelas iguarias do rei - vão ao encontro delas! Para eles, Babilônia é logo ali! E em nossos dias, o rei de "Babilônia" oferece iguarias sob a forma de relacionamento social promiscuo; de sites pornográficos, terrivelmente perversos; de vida sexual impura; de diversões e prazeres de conteúdo, no mínimo, duvidosos.
4. Arrogância: Os obreiros arrogantes se tornam alienados. Olham a todos à sua volta de "cima para baixo". Agem como se fossem as únicas pessoas importantes deste mundo - como se tudo girasse à sua volta. Geralmente preferem a companhia de pessoas que "reconheçam e valorizem" a sua "grandeza". Talvez, devido a isso, o número de seus amigos e admiradores siga diminuindo a cada dia. Tal como o Hamã dos dias da Rainha Ester, vão construindo a sua própria forca; o seu próprio cadafalso.
5. Vida fútil: São aqueles que vivem sem nenhum objetivo de real valor. Só pensam em se divertir; em "aproveitar a vida". São motivados e alimentados por coisas medíocres. Não percebem que a verdadeira vida é aquela que busca a nobreza e a excelência do viver em Deus, cujo essência eterniza os sonhos e realizações de um verdadeiro obreiro do Senhor. Não sou obtuso, a ponto de pensar ou dizer que algumas formas de lazer sejam "erradas" em si mesmas. Gosto de me descontrair com o futebol; gosto de ver um filme que possa me trazer alguma lição; gosto de conversar sobre coisas comuns (animais, plantas, flores, política, etc.). Todavia, existem práticas que já se iniciam corrompidas, destituídas de qualquer valor. Belsazar vivia no palácio, desfrutando da "futilidade de cada dia". E foi destruído devido a isso!

No próximo "post" pretendo chegar ao ponto central desta mensagem, abordando de modo claro e objetivo a visão que recebi do Senhor, acerca da unção de dentro e da unção de fora.

Cordialmente;
Bispo Calegari

domingo, 26 de dezembro de 2010

Nomeações Pastorais para a II Região

Dando seguimento a postagem das nomeações da II Região, estaremos publicando agora as nomeações para o Estado da Bahia e para o Distrito Federal:

Estado da Bahia

Distrito de Jequié: Superintendente: Raimundo Lopes Matos

1. Jequié: Raimundo Lopes Matos
George de Souza Santos - Pastor Ajudante
Joabe dos Santos Silva - Aspirante
2. Barra da Estiva: Maurício da Silva Pinto
3. Ilhéus: Edevaldo Silva Santiago
4. Itabuna: Agostinho de Souza Oliveira
Edimar Geraldo Ferreira - Pastor Ajudante
5. Vitória da Conquista: José de Oliveira Barbosa
Missionárias a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Sonia Cristina Alarcão Ortiz; Maria Aparecida Ribeiro Oliveira; Iraci Santos Oliveira

Distrito de Teixeira de Freitas: Superintendente: João Batista de Aguiar

1. Teixeira de Freitas: João Batista de Aguiar
Élio Caetano Gomes - Pastor Ajudante
Tiago Santos da Silva - Pastor Ajudante
Austrigésero Pereira Costa - Aspirante
2. Itapebi: Marco Aurélio da Silva
3. Itanhém: Jefferson Kelly da Silva Pacheco
Paulo Roberto Moraes - Pastor Ajudante
4. Eunápolis: Itamar Pedro Rodrigues de Aguiar
5. Medeiros Neto: Marcos de Oliveira
6. Nova Viçosa: Wanderley Rodrigues
7. Itabatã (em Organização): João Batista de Aguiar
8. Ibirapuã (em Organização): Liebeto Gonçalves dos Santos
Missionária a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Lucélia Alves Lisboa de Aguiar.

Distrito Federal

Distrito de Brasília : Superintendente: Hilmar Ribeiro dos Santos

1. Taguatinga : Eduardo Oliveira Santos
José Fernandes da Costa - Pastor Ajudante
2. Santo Antônio do Descoberto: Hilmar Ribeiro dos Santos
3. Paracatu: Rogério Ramos Quaresma
4. Arinos: Cláudio Márcio Armond
5 . Brazlândia : Clodoaldo dos Santos
6. Samambaia (em Organização): Willian Monteiro Ribeiro
7 . Ceilândia (em Organização): Almir Mendes da Silva
Obreiros a Disposição do Distrito - Sem Ônus:
Pastor: Alcídes Ferreira de Andrade.
Missionárias: Edna Aparecida Andrade Armond; Irene Aguiar de Andrade.

Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 25 de dezembro de 2010

As vezes nem imaginamos...

Neste dia de Natal, podemos ser facilmente transportados para Belém, especialmente pelo texto do capítulo 2 do Evangelho de Lucas. Ali encontramos uma ampla narrativa do que foi o nascimento, primeiros dias e os primeiros anos da vida de Jesus.

E no hinário "Cânticos de Adoração", dentre as diversas obras primas em que se constituem os cânticos de Natal ali registrados, trazemos para a reflexão de todos os que nos seguem, como ponto-de-partida para uma reflexão natalina, a primeira estrofe do hino 347:

"Mal supõe aquela gente, que a Belém quer ir parar,
Que uma luz tão refulgente vai ali brilhar.
É por anjos anunciado! E os pastores logo vêem,
Que esse Rei por Deus mandado, nasce em Belém.

Vindo ouvir a doce história que dos altos céus nos vem:
O Messias, Rei da Glória, nasce em Belém".

Esta maravilhosa canção de natal, transporta para os nossos dias a realidade que marcou a grande maioria dos envolvidos no "antes, durante e depois" do nascimento de Jesus. Na verdade, com exceção de uns poucos, todos os que foram protagonistas da cena de Belém - tantos os amigos e admiradores daquela inocente criança; como os seus inimigos mais cruéis - não tinham a menor ideia do que aquela cena representava para as gerações futuras. Nem imaginavam que o mundo já não seria mais o mesmo.

Dois destinos se delineavam, mediante as ações daqueles que interagiam com o quadro singular da História do Natal:

Reis e súditos; pastores e doutores; e pessoas cujo nome jamais seria conhecido ou lembrado na geração seguinte, tiveram a sorte de fazer a escolha certa naquela ocasião. Sim! Eles foram bem-aventurados pelo fato de terem se apaixonado por aquela criança, cuja missão desconheciam. É isso mesmo: Não é necessário que conheçamos a missão; basta conhecermos Aquele que nos comissiona. Conhecer Jesus é incomparavelmente mais importante do que conhecer Sua obra.

Existem os que acertam em conhecer verdadeiramente a Jesus; mas erram em seu desempenho quanto a Obra de Jesus. Melhor para eles: erram apenas no periférico; todavia, acertam no essencial. Existem os que conhecem muito bem a Igreja; entretanto, conhecem muito mal a Jesus. Pena! Todavia, nem tudo está perdido: O fundamento sobre o qual construíram seus projetos e sonhos será capaz de mantê-los seguros, mesmo que seus sonhos e projetos se dissipem como a fumaça atingida pelo soprar do vento forte.

Todavia, a pior sorte recairia sobre aqueles que rejeitaram sistematicamente este glorioso "menino". Herodes; Caifás; soldados; mulheres de Jerusalém; agitadores; baderneiros de ocasião. Enfim, todos aqueles que o dinheiro, os prazeres do mundo e os favores do poder dominante podiam comprar; sempre estiveram presentes no dia a dia daquela criança - desde o seu nascimento até a sua morte, Pior para eles! Rolaram a pedra que os esmagou.

Realmente, como afirma a antiga canção: Mal supõe aquela gente... Mal supõe a nossa gente... Mal supõe a humanidade o quão perto estamos da "luz tão refulgente" cujo foco tem duas finalidades principais: Dissipar as trevas que procuram nos envolver; e guiar aqueles que desejam seguir em frente, "olhando para Jesus, o Autor e consumador da nossa fé" (Hebreus 12:2).

Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nomeações Pastorais da II Região

É com enorme satisfação que me dirijo aos meus seguidores e leitores do meu "blog", para trazer através dele as nomeações pastorais da II Região para o biênio 2011/2012. E como a listagem é enorme, face ao volume de igrejas e obreiros, estarei dividindo em postagens, o mapa das nomeações por cada Estado e pelo Campo Missionário Regional. Vou começar pelo Campo Missionário:


Campo Missionário da II Região
Superintendente: Pastor Edmilson Souza Araujo - Secretário Regional de Missões

1. Campo Missionário da Bahia: Supervisor: Pastor Niel Inácio Teixeira
1.1. Igreja de Salvador: Niel Inácio Teixeira - titular; Eviziomar Lionel - ajudante;
1.2. Igreja de Coração de Maria: Valter G. Santos;
1.3. Igreja de Lapão: Cristiano Vilela Dourado;
1.4. Igreja de Barra de Estiva: Maurício da Silva Pinto;
Missionárias a Disposição do Distrito: Iara Rodrigues Dourado; Marina Vilella Nogueira; Síntia Rodrigues Dourado; Rosane Luzia Santos da Silva.

2. Campo Missionário de Goiás: Supervisor: Pastor Julio Celso Alves Nascimento

2.1. Igreja de Goiânia: Julio Celso Alves do Nascimento
2.2. Igreja de Caldas Novas: Ednázio dos Santos Domiciano
2.3. Igreja de Planaltina: Julio Celso Alves do Nascimento
2.4. Igreja de Parque Mingone: Julio Celso Alves do Nascimento e Humberto - colaborador

3. Campo Missionário de Pará: Supervisor: Pastor Carlos Fernandes Coelho
3.1. Igreja de Belém: Carlos Fernandes Coelho
3.2. Igreja de Marabá: Valter de Oliveira Teodoro
3.3. Igreja de Parauapebas: Rômulo Oliveira dos Santos

4. Campo Missionário de Tocantins: Supervisor: Pastor Adair Assunção Bastos
4.1. Igreja de Colinas de Tocantins: Adão Custódio Romano
4.2. Igreja de Araguaína : Rogério Alex Gaudêncio
4.3. Igreja de Palmas: Julio Cesar Gonçalves
4.4. Igreja de Gurupi: Adair Assunção Bastos
4.5. Igreja de Peixe: Adair Assunção Bastos

Os detalhes quanto a categoria e tempo de cada obreiro (Ministro ou Pastor / Integral ou Parcial), estarão publicados no órgão oficial da IMW - Voz Wesleyana.
No próximo "post" sobre nomeações pastorais, informaremos as nomeações em um dos Estados (Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, ou Distrito Federal).

Cordialmente;
Bispo Calegari

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ondas de Avivamento

Celia e eu acabamos de chegar de um concílio sobrenatural! Suas sessões foram profundamente marcadas pelo agir de Deus durante todo o tempo. As reuniões devocionais foram marcadas por mensagens geradas pelo Espírito de Deus no coração dos preletores. E os cânticos foram um poderoso instrumento para quebrantar e rasgar corações. Também não podemos deixar de nos referir ao excelente trabalho da equipe de cozinha, que nos serviu com comida sempre farta e um atendimento de visível cortesia.

Atividades Conciliares

A Delegação do XV Concílio Regional que se reuniu no "Centro de Convenções John Wesley", em Xerém-RJ, superou em muito a delegação do XIV Concílio Regional em Guarapari, em janeiro de 2009. Os debates ocorreram no mais alto nível. As eleições dos novos Oficiais Gerais para o biênio de 2011/2012 foram processadas em clima favorável e edificante. Do mesmo modo, a eleição dos componentes das comissões bienais.

Culto apoteótico

Quanto ao culto de encerramento; foi o mesmo marcado por grande unção e quebrantamento, que a todos contagiou. Logo após o tempo dedicado ao lançamento do novo CD da Banda RHEMA, se deu a emocionante entradas das bandeiras: do Brasil; da IMW e dos Estados que compõem a II Região (Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Para). O hino nacional foi entoado em seguida.

Atos Proféticos

Houve também a ordenação de Ministros; a consagração de novos Pastores; e a eleição de Missionárias. Nesse momento, todos os obreiros e membros presentes foram surpreendidos com uma bela homenagem prestada aos jubilados (Pastores: Vicente Ferreira, Sebastião Valentin, Nery Gonçalves e Gessy dos Santos); os quais foram presenteados com um belo e inspirativo Certificado de Jubilação; bem como com presentes oferecidos pela Comissão de Diplomacia. Na ocasião, foram também homenageados os Oficiais Regionais e suas respectivas esposas.

Visitantes e Convidados Ilustres

Ao longo do Concílio, recebemos a visita de diversos obreiros e também alguns membros do Conselho Geral. Dentre eles, anotamos e homenageamos os Bispos: Elisiário Alves dos Santos, Presidente do Conselho Geral e Bispo da I Região; Anderson Caleb, Bispo da III Região; Sinvaldo Correia Coelho, Bispo da V Região; Roberto Amaral, Bispo da VI Região; e José Damião, Bispo da Região Missionária do Nordeste e membro da Mesa do Concílio. Com exceção dos Bispos Anderson Caleb e Roberto amaral, os demais fizeram-se acompanhar de suas respectivas esposas. Nos honrou muito, ainda, a visita do Pastor Vitor Amorim.; o qual, na condição de Secretário Geral de Administração, se dirigiu ao Plenário passando instruções diversas.

Últimos Atos Proféticos

Os dois últimos atos proféticos do XV Concílio Regional da II Região foram: A mensagem da Palavra de Deus, que abordou o tema "A unção de dentro e a unção de fora"; e a "Proclamação das Nomeações Pastorais" para o biênio 2011/2012. E sobre estes dois últimos atos proféticos falaremos nas próximas postagens.

Cordialmente;
Bispo Calegari

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que este Bispo viu

Ainda estou impactado por um grande sentimento de gratidão a Deus, por ter me permitido estar em alguns dos nossos concílios regionais (I Região; III Região e VI Região). Foram dias memoráveis! Célia e eu, tivemos o prazer de estar presentes, desfrutando do ambiente, da comunhão e dos momentos devocionais destes conclaves. Não tivemos a possibilidade de estar nos concílios da Região Missionária do Nordeste e da V Região, devido a coincidência de data. Assim como não poderemos também estar no concílio da IV Região, pelo fato do mesmo coincidir com o da nossa II Região. Pude ver muitas coisas durante os dias passados entre irmãos e amigos.

O que este Bispo viu

Este Bispo viu o agir de Deus em todos estes concílios. A presença do Senhor foi marcante nas devocionais e nos trabalhos administrativos das sessões plenárias.

Este Bispo viu a continuidade do "modo wesleyano de ser". Mesmo com a criação de novas regiões e a alternância de comando regional, o "modus vivendi" dos obreiros e delegados foi sempre o costumeiro.

Este Bispo viu a segurança com que os trabalhos foram conduzidos pela "Mesa". Um clima de cordialidade e respeito prevaleceram durante os plenários; mesmo durante as questões mais debatidas.

Este Bispo viu a excelência do serviço das comissões de apoio durante o desenrolar dos concílios. Comida farta e de boa qualidade; acomodações adequadas, proporcionando boas condições de descanso e lazer aos conciliares.

Este Bispo viu as lágrimas daqueles que se sentiram, em algum momento, preteridos em seus anseios; ou frustrados em suas aspirações. No entanto, as dores e sofrimentos adquiridos ali - como que "feridas no campo de batalha", foram tratados pelo "bálsamo de Gileade".

Este Bispo viu também o sorriso estampado na face daqueles que viram seus desejos correspondidos. Embora a face dos que sorriam tenham sido em maior número do que a face dos que choravam, os sentimentos geradores destas manifestações não podem ser avaliados pelo conceito de "bom e ruim". É que sorriso e lágrima podem ser manifestações de um mesmo sentimento - misto de dor e alegria.

Este Bispo viu algumas nomeações que, devido a dimensão das mesmas, se tornaram, de imediato, objeto de suas preocupações. No entanto, só o tempo revelará se suas preocupações tinham ou não razão de ser.

Este Bispo viu também algumas coisas que preferia não ter visto. Mas este tipo de visão não deve ter lugar neste registro.

Só para finalizar: Célia e eu nos sentimos comovidos com as muitas manifestações de carinho que recebemos - tanto por parte da liderança, como por parte dos obreiros e conciliares em geral. Foram dias para não serem esquecidos. Que fique registrado aqui o nosso voto de apreciação, pelo competente trabalho realizado pelos Bispos Presidentes dos Concílios em pauta: Bispo Elisiário, da I Região; Bispo Caleb, da III Região; e Bispo Amaral, da VI Região. Parabéns a estes homens de Deus, pelo seu brilhante desempenho! Glória a Deus por estas vidas!

Cordialmente;
Bispo Calegari


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nova Etapa - Novos Desafios

O que Deus espera de nós

Estamos ainda vivendo os resultados das decisões tomadas pelo Concílio Geral Extraordinário. Só para relembrar: O Concílio Geral, reunido em julho de 2009, teve de fato o seu encerramento proclamado, conforme determina a liturgia. Contudo, não conseguiu fechar o seu último ato profético. Esta revelação me foi dada pelo Senhor e tornada pública na pregação por ocasião do seu culto de encerramento. E ela me veio como resposta de Deus as minhas orações; quando indaguei do Senhor, quanto ao significado de um sonho à mim contado no terceiro dia daquele concílio, por um dos delegados - o querido Presbítero Jessy, da IMW de Cachoeiro do Itapemirim.

Nós que lideramos o povo de Deus, precisamos entender que não podemos "manipular" a Sua herança. Quando examinamos atentamente a Palavra de Deus, percebemos com clareza que homem algum - seja a que pretexto for - tem o direito de se apropriar da herança de Deus. E esta herança somos nós - o rebanho do Senhor: "Nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Efésios 1.11). Somos servos do povo sobre o qual Deus nos colocou. E Jesus usa seu próprio exemplo para vincar esta verdade, declarando que "o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos" (Mateus 20.28).

Jesus também nos adverte quanto ao perigo de cobiçarmos a Sua herança: "Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança" (Mateus 21.38). A bíblia está pontilhada de histórias de líderes que ousaram controlar o povo de Deus. Ela nos ensina que quando um líder espiritual se apressa a tomar o controle da obra de Deus em suas mãos - como algo seu - mesmo que Deus o tenha escolhido para presidi-la; tal ousadia sempre termina mal. Quando algo assim acontece, aquela parte da "Obra de Deus" passa a ser apenas uma "obra do homem". E, então, o desastre é apenas uma questão de tempo.

Nossa conduta deve ser pautada em princípios

Vivemos um momento especial na Igreja Metodista Wesleyana. São sete Regiões no território nacional, presididas por sete bispos eleitos no último Concílio Geral / Concílio Geral Extraordinário. E isto sem contar a Região Europeia e seu Bispo, também saído deste concílio. Pois é! Nós, os bispos, fomos levantados para presidir a obra do Senhor chamada "Igreja Metodista Wesleyana". E, no cumprimento desta missão profética, precisamos estar atentos a alguns princípios que devem reger a nossa conduta:

1. O Princípio de que tudo é Dele, por Ele e para Ele

"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele" (Colossences 1:16). "Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém" (Romanos 11.36).

Portanto, o "Governo da Igreja" nada mais é do que o "Governo de Deus". E esse governo se processa através daqueles que Ele levantou para esta missão. Temos que ter sempre em mente que "tudo pertence a Ele e que dEle somos". O Reino de Deus é o único reino sobre a face da terra, em que o maior serve ao menor; em que o mais forte se submete ao mais fraco. E Este princípio pode neutralizar a arrogância; a vaidade; o autoritarismo.

2. O Princípio de que somos levantados por Deus para exercer um governo eficiente

"Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino" (I Timóteo 5.17).

Portanto, nossas decisões e medidas administrativas devem refletir a vontade soberana de Deus. Não temos o direito de tomar uma decisão sequer, que não esteja em sintonia com Sua vontade. E nunca tomar medidas que visem impor nossos interesses pessoais.

Também não devemos nomear para cuidar do "Rebanho do Senhor" alguém que não seja o "homem de Deus para aquele rebanho".Nem mesmo entregar uma igreja a um pastor que não tenha vida com Deus, demonstrando isso por seu falar e agir.

3. O Princípio da liderança compartilhada

Nossas decisões devem ser resultado de um diálogo e reflexão, ouvindo todas as partes envolvidas. Contudo, sem jamais dispensar o Espírito; buscando sempre o aval do Senhor para todas as decisões a serem tomadas: "Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias" (Atos 15.28):

Mesmo que tenhamos o direito a dar a ultima palavra em uma discussão; isso não significa que devamos descartar o parecer de um conselho. E, mesmo assim, em caso de decisão final, agir sob a direção do Espírito; buscando conhecer o "querer de Deus".

4. O Princípio de que as nomeações devem refletir o propósito de Deus na igreja local

"Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre" (Atos 13.1-4).

Este texto demonstra claramente o carater profético do envio de um obreiro - de uma nomeação. Não é algo para ser feito, porque alguém acha melhor residir aqui ou ali. Nem tem como objetivo facilitar estudo dos filhos ou conforto e bem estar da família (Alguém, ao ser nomeado para uma igreja, queria saber se a cidade tinha Shopping, para poder passear com a família, etc.). E o propósito de Deus em servir Seu povo, como fica? Com a palavra, aqueles que querem servir a Deus verdadeiramente!

Portanto, para que uma nomeação seja bem sucedida, não basta "gostarmos" de determinado pastor, ou de admirarmos o seu trabalho. O essencial é que esse obreiro seja o homem que Deus queira usar naquela missão.

Finalmente, a questão da transparência

É assustador constatar os males causados pela falta de transparência entre aqueles que governam. A sua ausência costuma produzir um estado de insegurança e ansiedade na vida daqueles que são diretamente afetados por decisões superiores - tanto a nível de família como a nível de comunidade.

É importante que o conceito de liderança compartilhada seja melhor entendido por todos nós. Transparência total e discussões horizontais amplas com os nossos pares podem contribuir em muito para a estabilidade e o progresso da Obra de Deus a nós confiada.

Cordialmente;
Bispo Calegari

sábado, 4 de dezembro de 2010

IMW de Astolfo Dutra

Na sexta-feira, após termos tomado um delicioso café da manhã preparado pela irmã Glauciane, passamos uma boa parte da manhã - Célia e eu - em Piraúba, aguardando o momento de seguir para Astolfo Dutra. Saímos pouco antes do almoço para Astolfo Dutra - cidade próxima de dali. Em lá chegando, rumamos para o prédio da IMW, onde tivemos um encontro com a Comissão Especial que havia sido nomeada por mim, sob a presidência do Pastor Renato Jabor, para cumprir uma missão em Visconde do Rio Branco. Conversamos um pouco e recebi das mãos do Presidente o relatório escrito.

Em seguida, fomos almoçar juntos, a convite do Pastor Dantas; no andar de cima, onde fica a residência pastoral - almoço preparado por sua esposa Cleuza (comida bem mineira - frango com quiabo e angú; galinha caipira na panela; cupim de boi assado; feijão e arroz! "hummmm"). Foi um momento alegre, o que passamos junto com os familiares do casal de obreiros (seu filho Helvécio - aspirante; com sua nora e seus queridos netos). Os pastores: Renato Jabor (igreja de Barra), Adriano (igreja de Safira) e Fabiano (igreja central de Cataguases); juntamente com o Aspirante José Márcio (igreja de Piraúba), estiveram conosco neste verdadeiro banquete.

A tardinha, passamos um "tempinho" no sítio do Pastor Dantas. Ficamos por ali, andando e conversando amenidades, enquanto ficávamos olhando as galinhas - caipira e d'Angola - patos e o belo por do sol; sempre acompanhados pelo popular "pitico"; este é o nome do cachorrinho do sítio, que tem uma relação turbulenta com o Pastor Dantas (já tenho rido às gargalhadas devido a isso). Foi um momento de descontração! Pena que tivemos que voltar logo, pois eu seria o pregador de um culto de louvor a Deus estava agendado para aquela noite.

O culto foi marcado por uma unção especial do Senhor. Todos os obreiros, da sede e das congregações, estavam presentes. A alegria dos membros era visivel; indisfarçável. O Ministério de Louvor ofereceu a Deus adoração e louvor, em um momento de grande edificação. Pude pregar sob o impacto da graça de Deus revelada naquele lugar; tendo ao meu lado a Missionária Maria Célia, que deu sua sempre valiosa colaboração em todo o culto. Ao término do trabalho e dos cumprimentos, retornamos a Piraúba (Chegamos a casa do casal José Márcio e Glauciane, ainda em tempo de saborear uma deliciosa pizza de presunto e catupiry). Ali pernoitamos, pois teríamos que viajar no dia seguinte bem cedo, de modo a poder estar no primeiro Concílio Regional da VI Região.

Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Orientações Aos Pastores e Delegados

Uma palavra aos Pastores e Delegados

É do conhecimento todos, que o XV Concílio Regional da II Região se reunirá no Centro de Convenções da Igreja Metodista Wesleyana, em Xerém-RJ, dos dias: 15 a noite (culto de abertura) até o dia 18 a noite (encerramento), com possível prolongamento até o dia 19 as 12 horas.

Portanto, venho por meio deste "post" chamar a atenção dos conciliares para alguns detalhes que julgo muito importantes:

1. Caravanas para o encerramento

Cada Pastor deve incentivar sua igreja a formar uma caravana para o culto de encerramento, no dia 18. Aproveito para lembrar a todos que constará, do programa deste culto: Posse dos novos Secretários Regionais e das Comissões Regionais; Consagração de Pastores; Ordenação de Ministros; Unção com Azeite - de todos os que estiverem presentes no Culto de Encerramento. Por fim, como último ato profético do Evento, serão proclamadas as Nomeações Pastorais.

2. Liderança Regional

É sabido que, em cada concílio da Igreja Metodista Wesleyana, seja ele Geral ou Regional, é esperada sempre a renovação da liderança. Tanto pode ocorrer a nomeação de novos líderes; como pode se dar o remanejamento daqueles líderes que foram mantidos. Portanto, seguindo de perto esta expectativa, este concílio não deverá ser diferente dos demais. Ou seja, podem haver mudanças, alternâncias, etc. Vamos nos preparar para esta normalidade.

3. Itinerância Wesleyana

Todos os verdadeiros obreiros wesleyanos estão cientes de que a "Itinerância", além de constar no Estatuto e Regimento Interno da IMW, é um dos meios pelos quais ocorre a renovação de estilos, métodos e perfis, no pastorado de uma igreja wesleyana. Ao longo do meu episcopado, tenho aplicado o recurso da itinerância, conceituando o mesmo em dois tipos distintos: "Itinerância Ampla" e "Itinerância Restrita".

A Itinerância ampla é utilizada na nomeação de obreiros de "Tempo Integral"; os quais podem ser transferidos para lugares próximos ou distantes de sua atual nomeação.

Já a Itinerância restrita é utilizada no nomeação de obreiros de "Tempo Parcial"; os quais não podem ser transferidos para lugares distantes dos locais onde vivem e exercem a sua atividade secular.

E no tocante ao XV Concílio Regional, ambos os conceitos poderão ser utilizados. Isto, se o Conselho Ministerial Regional entender, pelo Espírito, que determinada igreja necessita de um novo pastor; ou que determinado pastor necessita de uma nova igreja; ou ambas as coisas. Como todo o pastor wesleyano sabe deste procedimento profético da IMW; cada Pastor deve transferir o governo de sua igreja local ao vice-Presidente do Presbitério ou a um outro Presbítero, em caso de impedimento do primeiro, e viajar para o Concílio, ciente de que o mesmo determina o fim do seu mandato. Sim (é isso! Pois seu possível retorno significa sempre um novo mandato).

Finalizando

Portanto, vamos participar deste Conclave, no firme propósito de servir a Deus onde for necessário. Não buscando o nosso interesse pessoal; e sim o interesse maior do Reino de Deus - que é o cumprimento da vontade soberana do Senhor que nos chamou por sua glória e virtude. Sigamos em tudo o Senhor Jesus, que se dirigiu ao Pai "dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22.42).

Cordialmente;
Bispo Calegari

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