Em oração, devemos expor diante de Deus, a insegurança e o medo que aflige à todos nós. Nossas preocupações - mesmo sendo infundadas, precisam ser levadas e deixadas em nosso lugar de oração. A família - sendo a parte mais importante da vida de todos nós, deve ser sustentada e resguardada em oração; bem como os nossos amigos e os nossos valores. Também devemos orar por nosso trabalho; pois nele, granjeamos o nosso sustento. Ah... E precisamos também buscar em Deus, forças para perdoar quem nos trai; pois só o perdão pode libertar da angústia que decepção sempre impõe.
Aprendi que é mais fácil amar inimigos do que perdoar amigos. Pois a traição de um amigo, além de abalar nossas estruturas espirituais, pode nos provocar mágoa crônica. Trabalhando com casais em crise, tenho visto a devastação que a infidelidade conjugal pode causar. Nela, os amantes não se incomodam em dividir a cama com os cônjuge de ambos. Pois esta terrível relação não se baseia em aliança sagrada; mas sim, em uma cumplicidade ilícita nutrida por paixão doentia. Enfim... Os cônjuges e os amigos têm entre si uma aliança exclusiva; que, quando quebrada, é como se nosso mundo caísse.
A Palavra de Deus registra um dos episódios mais tristes, na saga dos patriarcas; que foi a terrível traição dos irmãos de José. As Escrituras sagradas relatam que "os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele. E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa." (Atos 7:8-10). José sofreu prisão, açoites, abandono e injustiças diversas. Porém, isto não o impediu de se manter fiel à Deus e à tradição de seus pais. Que benção! Deus o libertou e fez dele governador do Egito.
Traição produz dor tão cruel que só o perdão alivia:
https://youtu.be/zx7QrUOScXw
Cordialmente;
Bispo Calegari
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