terça-feira, 5 de março de 2024

Doce lembrança


Em madrugada fria e calma, meu espírito foi despertado para antigas lembranças que sustentam o meu presente! Que bênção! Como faz bem ter na memória, lembranças edificantes que nos inspiram a seguir buscando a presença de Deus. Pois, elas, além de dar razão e sentido a vida, perpetuam em nós bens e pessoas de inestimável valor para nós. Senhor Jesus! Obrigado!

Ao longo de minha vida, muitas vezes, me senti cansado, deprimido (isto está na memória). E nessas situações, Deus me fez saber que ele é meu refúgio e meu descanso em meios às lutas. Lembrei-me de algumas ocasiões em que me senti a beira da queda, enfraquecido, sob o calor de fortes tentações; e do modo como Deus me conduziu para posição bem mais segura.

Tenho também lembranças ruíns - de dor, turbulência e desgaste. Cheguei a murmurar de coisas que eu não entendia; sem perceber, naquela altura, que aquelas sensações ruíns eram meios de tratamento e depuração para meu viver cristão. E por elas, Deus me fez ver que fui chamado para ser adorador e não murmurador, para servir e não ser servido. Então eu suportei.

Enfim, eu me sinto tão grato ao Senhor, pelas lembranças que, ao longo do tempo, carrego comigo! E assim, ao mesmo tempo em que meu coração estremece de gratidão a Deus, fico a pensar nos crentes que conheci; os quais, por se deixarem dominar pelo espírito de murmuração, foram se afastando do Senhor, até perderem a visão de Deus e a alegria da salvação.

O apóstolo Paulo nos fala por meio destes dois textos: "quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho" (Fil 1.12). "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Rom 8.28). https://youtu.be/TWPOh7jtVYg

Cordialmente;
Bispo Calegari

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