segunda-feira, 24 de agosto de 2020

As nossas lembranças


Nesta manhã - nem tão cedo como devia, pude me prostrar e buscar a face do Senhor. Enquanto orava, fiz uma resenha das lembranças... E louvei ao Senhor por tudo! Na verdade, nossa mente é acumulador de lembranças (boas e ruins) onde nos detemos para rebuscar valores memorizados com o passar do tempo. Ao crente sadio, faz bem saber que não depende de ver e sentir a presença de Deus, para saber que ele está perto. Então - mesmo não o vendo ou sentindo, me alegro em saber que o Senhor - assim como o ar que eu respiro, está em todos os lugares por onde vou passando. Louvado seja nosso Deus!

Enquanto eu ainda orava, fui lembrando amigos e irmãos (alguns já descansam com o Senhor)... Todos nós carregamos lembranças boas e ruins, para sempre ligadas à nossa história de vida. E há mérito em sabermos lidar com elas - sendo gratos pelas boas; e guardando as ruins em arquivo morto, após tirar-lhes lições de vida. Gosto de pensar que não dependendo mais de representações visíveis da presença de Deus para sentir segurança. Afinal, faz tempo abri mão de símbolos religiosos que garantissem sua presença comigo. E assim, ao renunciar às figuras místicas, acabei por me sentir mais perto de Deus.

Neste mundo, nossa vida se desgasta e se esvai, como água sendo derramada de um vasilhame. Todavia, a nossa fé deve se manter viva, sem levar em conta a realidade aparente: "Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais e as que se não vêem são eternas" (2 Coríntios 4:16-18). Enfim, o Senhor é Deus! E sempre será Deus!

Que benção! Aprendi a te adorar pelo que és: Deus vivo!
https://youtu.be/JPqitveFAGo

Cordialmente;
Bispo Calegari

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