Não são poucas as vezes que penso, na necessidade que temos, de manter coerência e propósito em nossa jornada neste mundo. Creio que - mesmo tendo nesta vida, os meios e qualificações para adquirir bens de consumo e de raiz; a questão que se nos põe é: O que realmente podemos dizer que é nosso? Se a própria vida não nos pertence. Ou seja: Quem pode ter o total governo sobre sua própria vida - seja em relação ao presente, seja em relação ao futuro? Fico a pensar em Abraão e seu despojamento. Ele decidiu ouvir e obedecer a voz de Deus, sem qualquer ponta de arrependimento ou incerteza quanto à esta sua decisão.
Desde meus primeiros dias de cristão - provavelmente, influenciado pelo livro medieval "O peregrino" de John Bunyan; percebi que neste mundo sou um peregrino (sempre gostei do hino "Sou peregrino na terra"). E assim, inspirado em Abraão, decidi obedecer a voz de Deus e iniciar minha jornada com Jesus. Vejo crentes presos à coisas tão banais (cargos, fama, bens, etc); sem perceberem que, na última viagem, nem nossa roupa podemos levar? Todos devemos - ainda que "contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo." (2 cor 6:3-10). Glória a Deus!
Devemos pensar neste testemunho de Paulo: "Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Filipenses 4:10-13). Pois é esta atitude que o Senhor espera, de todos aqueles que o seguem.
Glória a Deus! Vou seguir os passos de Jesus:
https://youtu.be/b5f4wfMzIOs
Cordialmente;
Bispo Calegari
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