Hoje estou a pensar... Passei a maior parte de minha vida apascentando o rebanho de Jesus. E ao longo de todo esse tempo, sempre entendi que as ovelhas não eram minhas e que a minha responsabilidade pastoral era algo como cuidar dos filhos de outrem. Ou seja: Cuidando das ovelhas de Jesus por procuração. Isto significa que eu devia ensina-las, como Jesus ensinou; ama-las, como Jesus amou; e não esperar ou exigir delas, além do que Jesus esperaria ou exigiria. Infelizmente, muitos com o passar do tempo, foram mudando. Meu Senhor! O que seria de mim, se não continuasse pastoreando e pensando do mesmo modo?
Nos dias de hoje, em minhas observações, percebo que muitos obreiros do Senhor - envoltos nesta complexa relação pastor/ovelha - parecem ter perdido o sentido desta relação (se é que algum dia tiveram). Meu Deus! Não dá para calcular os absurdos cometidos em nome de uma autoridade pastoral que deveria se ater aos deveres e limites estabelecidos na Palavra de Deus. É comum vermos obreiros transformando sua tribuna em balcão de negócios; e outros, se julgando estrelas, fazem de sua tribuna, seu palco; e de suas pobres ovelhas, sua plateia. O bom é que ainda há pastores exemplares apascentando segundo a Bíblia.
Esta é a orientação da Palavra de Deus: "Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória." (1 Pedro 5:1-4). E cabe à nós, pastores de ovelhas, sua plena aplicação em nosso ministério.
Um dia, os pastores vão dar conta das ovelhas sob seus cuidados:
https://youtu.be/b-AywuZJR0g
Cordialmente;
Bispo Calegari
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