Sempre que viajo, pelas estradas do Brasil, vejo aquela figura solitária tão comum nas diversas rodovias que percorri... Alguém caminhando à margem do caminho, vestido de andrajo, cabelos e barbas em desalinho, marcas de sujo acumulado pelo corpo, e saco "não sei de que" sendo levado às costas... Marca da miséria humana, personificada em alguém como nós; que um dia nasceu, foi amado, cresceu, mas... Perdeu o rumo. Isto me faz pensar que na vida espiritual existem muitos assim (em um número maior do que os primeiros). Quanta falta faz Jesus! Pena é que tantos não se apercebem disso.
Esta canção de Sérgio Lopes (lembro dele ainda bem jovem, e do grupo Altos Louvores, lanchando em nossa casa e depois cantando no culto dominical de nossa igreja em Cabo Frio). Na canção "Para onde vão as aves", nos moveu a pensar em nossa jornada terrena... O que faz a diferença é se seguimos (ou não) com Jesus. Ainda me lembro de ter chorado, ao ouvi-lo cantar "Entre nós outra vez". Na verdade, nossa condição neste mundo é transitória. E assim, sempre seremos - ou andarilhos com um saco às costas; ou peregrinos com uma cruz ao ombro. A escolha é nossa; a diferença é Jesus.
De quando em vez sou levado a refletir sobre este texto sagrado: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:27-30). Jesus é o único que pode trocar o nosso pesado fardo, por seu fardo leve e jugo suave.
Para onde vão as aves? Para onde iremos nós? Vale à pena ouvir:
https://youtu.be/1Fy21bC4t-0
Cordialmente;
Bispo Calegari
Nenhum comentário:
Postar um comentário