segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Os relacionamentos


Estou convencido de que a grande maioria das pessoas sabe que a vida humana é influenciada pelos relacionamentos que constrói, sendo por eles marcada. Por inúmeras vezes, ouvi (e citei) este antigo e popular adágio: "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és". Ou seja: Os relacionamentos que cultivamos definem quem somos e fazem aquele que seremos. Daí, a necessidade de escolhermos bem os nossos amigos e companheiros. Conheço inúmeros casos de bons cristãos que sofreram desagradável mudança, depois que passaram a se relacionar com determinadas pessoas. Na verdade, o tipo de amigos que escolhermos (seja para nosso bem, seja para nosso mal) podem corromper nossa fé e valores morais.

Em nossos dias, vejo crescer um novo tipo de relacionamento, muito popular: É o "relacionamento virtual". E ele, dependendo do modo como é cultivado, pode ser bom ou mal; pois disfarça a solidão, nos cercando de amigos virtuais; muitos dos quais, nem o rosto conhecemos. Estes novos amigos se reúnem (via internet) para papear, felizes enquanto o papo dura (existem casos de "flerte virtual"). E quando o muro virtual que os separa é escalado, podem surgir problemas de graves consequências; posto que esta perigosa aproximação pode consumar o adultério virtual, a fornicação, a pedofilia, devastando famílias inteiras, sem contar tantos outros males praticados. Enfim, não se compara à boa amizade à moda antiga!

Este texto dá o que pensar:

"Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevo, filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."
(1 João 2:12-17)

Este texto é para nos moldar.

Jesus, com seus braços abertos, está sempre à nossa espera:
https://youtu.be/ya-B83E91vI

Cordialmente;
Bispo Calegari

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