Tenho ouvido falar sobre suicídio de obreiros... Não é fácil opinar sobre este delicado assunto. Todavia, antecipo que não vejo com bons olhos, suicídio de quem quer que seja. Pois a vida é para ser vivida - mesmo com dores e aflições - na esperança de que o Senhor é o nosso fiel guardador. Ou seja: Deus nem sempre nos livra do sofrimento; mas, em nossa dor, ele está sempre ao nosso lado. Aleluia! Não discuto o estado (ante ou pós morte) de ninguém, pois não me sinto no direito (ou no dever) de julgar alguém. O que sei é que, após um suicídio, sempre surgem embates entre pontos - de exclamação e de interrogação.
Sei que a vida não é fácil; nela, todos sofrem, uns mais, outros menos. E os pastores não estão livres da dor da existência. Todavia, o pastor tem um grande diferencial (se não tem, deveria ter) que é a promessa da presença de Jesus consigo - seja na água da maldade, seja no fogo da perseguição, seja no gelo do abandono. Sim! E eu não tenho a menor dúvida quanto a isto! O problema é que, ou por ignorância ou por descuido, muitos pastores falam e agem como se estivessem sozinhos (alguns chegam a dizer que não precisam de ajuda) - em seu modo de administrar ou em seu modo de tomar decisão. Assim não dá!
Eis a promessa do Senhor, aos seus servos: "E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mateus 28:16-20). Esta promessa é mormente direcionada aos pastores e obreiros.
Pastores e irmãos! Por favor, ouçam esta canção:
https://youtu.be/lAwEmosEDbE
Cordialmente;
Bispo Calegari
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