sexta-feira, 3 de maio de 2019

A cruz e a glória


Ao refletir sobre o quadro profético acerca deste tempo... Isto me faz sentir algo, entre temeroso reconfortado (me assusto com sua rudeza e verdade e me conforto com a iminente volta de Jesus). Tenho em minhas memórias, uma visão que tive (anos atrás) num dia em que eu refletia sobre ministério; quando aprendi duas coisas sobre a obra de Deus: uma, relacionada com salvação e chamado. Ou seja: aprendi que é mais fácil trabalhar para Deus (fazendo a obra, com motivação equivocada, entre vaidades e equívocos) do que esperar em Deus, pronto a parar e refletir, buscando ouvir a doce voz do Senhor.

A segunda coisa que aprendi, tem tudo a ver com cruz e glória. Ou seja: Constatei que é melhor lidar com o peso da cruz do que com o peso da glória (o peso da glória em alguém despreparado pode levá-lo a se ufanar e se engrandecer a si mesmo); pois o peso da Glória pode afetar o rumo da vida, sob o manto do deslumbramento causado pela fama. Quanto ao peso da cruz, ele expõe nossa fragilidade e demonstra nossa dependência de Deus; pois, este doloroso peso - longe de erguer alguém em um pedestal; ele leva o cristão a um altar de renúncia e de sacrifício; sendo semelhante ao que levou Jesus à cruz do Calvário.

Este é nosso desafio: "Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (Filipenses 2:1-5). Amém!

A morte vê a sua própria morte, no lenho da cruz:
https://youtu.be/jwm4EOjabNQ

Cordialmente;
Bispo Calegari

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