sábado, 26 de janeiro de 2019

Buscar a Jesus


Buscar a Deus em oração, nem sempre nos transforma por fora; todavia, sempre nos muda por dentro. Ao orarmos, ficamos com a impressão que o tempo para; ou então, que demora a passar. Tenho notado que muitos crentes, com o passar dos anos, parecem diminuir o seu ritmo de oração (as vezes, me sinto atacado por este sentimento); ou seja: Como se muitos anos de vida cristã conferissem algum atestado de pureza e santidade ao velho crente. Pai! Quando será que os crentes entenderão que a carne, sendo nova ou velha, é sempre carne? E que a vida evangélica não confere certidão de idoneidade moral!

Somente aos pés do Senhor, temos condição de perceber que, em nossa vida cristã, o que conta mesmo é a experiência diária. É o que aprendemos no deserto de Sinai - com o maná que tinha a validade de um dia; e com a oração do "Pai nosso" - na qual o "pão nosso" é o "de cada dia". E quem ignora isto, corre o risco de cair - mesmo tendo chegado ao ponto mais elevado de suas conquistas espirituais. Talvez seja esta a razão de alguns crentes, em um culto dominical cheio da presença de Deus, se sentirem como estando no céu; e já na segunda-feira (sem entenderem por que) se sentirem fracos e infelizes.

Observe a prioridade dos apóstolos: "Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra." (Atos 6:1-4). Assim devemos nós fazer.

O cristão deve perseverar em oração, na fenda da rocha:
https://youtu.be/ApfJiVQ5COQ

Cordialmente;
Bispo Calegari

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