quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Nossa crucificação


Na cena da cruz eu pude ver que não basta estar crucificado com Cristo (que o diga o ladrão que se perdeu); é preciso refazer opiniões e decisões, para redirecionar nossa visão (que o diga o ladrão que se salvou). O ladrão inconverso nos ensina que a cruz não nos impede de reclamar e maldizer; ao passo que o ladrão convertido nos ensina que, na cruz, o melhor que temos a fazer é orar.

Crucificação não nos impede de dizer blasfêmias. Pois, o ladrão perdido "blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós" (Lc 23:39). Nem nos impede de orar. Pois o ladrão achado assim orou: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino." (Lc 23:42); e logo ouviu de Jesus: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23:43). Amém.

Na verdade, nenhum ser humano escapa da crucificação. Só que, infelizmente, uns estão presos na cruz dos malditos (Mt 25:41); estes são os que se perdem. E outros, na cruz dos benditos (Mt 25:34); estes são os que se salvam. Enfim, o que faz diferença (entre estar na cruz dos benditos ou na cruz dos malditos) é a confissão do nome de Jesus e aceitação de seu Senhorio. Amém Jesus!

Eis a diferença entre Judas e Paulo: Judas andava com Cristo; porém, o diabo nele vivia. E Paulo também andava; porém, nele vivia Jesus. "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20). https://youtu.be/KDUsGua9wlM

Cordialmente;
Bispo Calegari

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