segunda-feira, 2 de maio de 2022

Sendo fiéis no pouco

Zelar pelas coisas de Deus (João 2:17) é dever maior do servo de Deus.

Ao longo de minha carreira ministerial, tenho aprendido muito sobre o cuidado que devemos ter com as coisas de Deus. E hoje posso dizer que o homem de Deus, ao administrar bens que não são seus - antes de pensar em seu suposto potencial, precisa pensar em seus limites. E tem obrigação de saber que está servindo ao Deus que tudo sabe, tudo vê; de quem ninguém pode esconder nada.

Na verdade, uma administração eclesiástica - para ser boa e resultante, precisa ser pautada em gestão responsável, com base no temor do Deus; pois, no Dia do Senhor, a verdade vai aparecer e as contas serão prestadas! Então, recomendo aos líderes, administradores e tesoureiros de igrejas que meditem e se inspirem, com temor e tremor, na parábola dos talentos (Mt 25:14-30). Amém.

A Bíblia nos chama a refletir sobre probidade, ao pontuar que "o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (I Tim 6:10). Enfim, se um ministério está mais preocupado com ganho financeiro, que cuidar com zelo das coisas de Deus apascentando com amor suas ovelhas, o fim é triste.

O Senhor disse ao servo negligente: "Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado." (Mat 25:26-29). Isto é acerto de contas!

Cordialmente;
Bispo Calegari

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