O cristão traçando sua linha divisória entre o permitido e o proibido.
Ao refletir sobre a obra de Deus, fico a pensar nesta citação de Napoleão Bonaparte: "Vivo cercado de padres e sacerdotes que dizem que seu reino não é deste mundo, no entanto agarram tudo que podem." Ó meu Senhor! É tão comum, vermos crentes com ares de renúncia, e apego ao céu, mas com visível ambição e apego às coisas daqui. Não é juízo temerário; apenas observação.
Sei que buscar valores terrenos é algo comum a toda gente; pois, temos uma relação com o mundo-terra. Então, vindos do pó, a terra é nossa habitação natural; e isto nos torna responsáveis pelo meio ambiente. E temos também relação com o mundo-humanidade; relação de compromisso, que nos impõe responsabilidades cidadãs. Todavia... Existem limites a serem considerados.
Há também o mundo-sistema; e, diante dele devemos fixar limites, e também repudiar qualquer relação de prazer e afeto com ele. Pois o mesmo é uma feira de vaidades e rebeldia contra Deus. Enfim, o mundo-sistema jaz no maligno regido por Satã que reparte sua glória e poder entre os que se curvam a ele. Mas, quem é de Jesus prioriza o seu reino e sua justiça (Mt 6:33). Amém.
A Bíblia adverte: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 João 2:15-17). https://youtu.be/6zaCiXFun48
Cordialmente;
Bispo Calegari
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