Estou convencido que a diminuição dos movimentos de oração em muitas igrejas, deriva do esforço exigido e do caráter radical (no bom e real sentido do termo) que a vida de oração impõe. Então, a oração é um santo objetivo que deve ser encarado com empenho, por aquele que pretende cultivar o hábito de orar. Um pensador cristão do século passado disse que orar é tarefa tão extenuante (mais que atividades artesanais) que leva os adeptos da lei do menor esforço à desistirem de orar.
Na verdade, o esforço dispendido durante a oração leva alguns à "suar em bicas", como se estivessem carregando um enorme peso. A própria oração de Jesus no Jardim das Oliveiras, o levou ao suor intenso, ao modo de se transformar em gotas de sangue. Ainda que a oração seja uma atividade espiritual; ela é também uma atividade física, com um forte conteúdo emocional; o qual se traduz em cansaço, gemidos, e lágrimas. Enfim... Seja por qual motivo for, nunca devemos deixar de orar.
Lemos da Bíblia que Jesus, antes do Calvário, foi ao Getsêmani:
"E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação."
(Lucas 22:40-46)
Na vida espiritual, a cruz é suportada mediante a vida de oração.
Meu Jesus! Perto quero estar, junto aos teus pés:
https://youtu.be/-YTfVwUe-wY
Cordialmente;
Bispo Calegari
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