Tenho percebido que, nas tentativas de se definir "fé" e "confiança" - ainda que postas como sinônimos, são revelados traços distintos entre ambas. Segundo o meu entender, ser confiante é ter fé; mas, na vida dos praticantes, nem sempre percebo sintonia entre a fé professada e a confiança declarada. Ou, melhor dizendo: Eu creio que todo aquele que diz ter fé no Senhor Jesus, precisa traduzir sua fé em inegável confiança. Tiago assim nos desafia: "mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." (Tiago 2:18). E sobre isto penso que atitude confiante é obra da verdadeira fé.
O salmista Davi declara que "Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre." (Salmos 125:1). E esta fé inabalável proposta por Davi (comparada a um rochedo) resulta em confiança plena no cuidado do Senhor - sejam quais forem os problemas, lutas, e provações que tenhamos que enfrentar. Resumindo: A fé é uma arma de guerra, comparada a um escudo; e podemos comparar a confiança a uma cadeira de descanso. Enfim... Aquele que crê deve fazer brotar, crescer e frutificar a árvore da confiança, para dela colher frutos que virão no tempo próprio.
Identifico neste testemunho de Habacuque, a plena confiança de quem crê verdadeiramente: "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)." (Habacuque 3:17-19). E assim devemos confiar!
Assim eu também creio! E prossigo confiante:
https://youtu.be/Kp4nMO1WLoE
Cordialmente;
Bispo Calegari
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