Hoje, fui levado a pensar no ministério pastoral e no pastoreio de uma igreja bíblica... Esta relação e bem mais complexa, do que muitos pensam. Hoje em dia, vemos crescer o número de pastores que se referem à igreja que pastoreiam como "minha igreja"; todavia, pelo tom com que falam e pelo modo com que tratam a igreja, percebemos que o tratamento é muito possessivo e nada afetivo (como se aquela igreja fosse sua, de direito e de fato). Quando será que os tais vão perceber que a igreja sob seu pastoreio (se ela é uma igreja neotestamentária) tem um único dono: E o seu nome é Jesus!
Cena triste que hoje e vê: Pastores tomando suas decisões, muitas vezes eivadas de arrogância e destempero emocional; sem buscar o conselho dos anciãos, nem a direção do Espírito Santo. Existem até os que chegam a declarar, com temeridade: "aqui, quem manda sou eu, pois sou o pastor". Vemos na Bíblia, que na Igreja primitiva existiam alguns que agiam deste modo; mas eram de pronto, censurados pelos verdadeiros apóstolos (3 João 1.9-11). As vezes, penso existir uma estirpe de antigos obreiros preparando novos obreiros a perpetuarem esta perigosa escola de liderança.
Nas Escrituras, fica evidente que nenhum dos verdadeiros apóstolos chegou a tal ousadia; até porque, sabiam que Deus rejeita este tipo de liderança. Pedro advertiu os pastores e líderes a não agirem, "como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." (I Pedro 5.3). E o próprio Jesus nos exorta a seguir seu exemplo de servo: "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também." (João 13.14-15). A Bíblia sempre nos ensina a agir com correção.
Deus tem promessas para todos os que creem em Sua Palavra:
https://youtu.be/hRuePzx6DYQ
Cordialmente;
Bispo Calegari
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