Nosso nível de oração

Se eu tivesse que resumir o meu sentimento sobre meu dever de orar, seria bastante eu dizer que a oração faz parte de meu kit de sobrevivência. Sei que isto não diz tudo aquilo que penso sobre oração; porém, diz o essencial. Meu Jesus! Em dias como os que vivemos, precisamos orar como nunca antes! Orar pela paz de nossos queridos; orar pela saúde daqueles que amamos; orar por livramento divino; pois, fora da atmosfera da oração da fé, não há suficiente imunidade contra as forças do mal. Talvez seja isto que Jesus, neste texto, quis dizer: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41). Amém!

Na verdade, o ato de orar parece ser uma de nossas mais importantes (senão a mais importante) medidas de sobrevivência. E este sinal de alerta do apóstolo Pedro parece estar de acordo com o que digo: "já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração." (1 Pedro 4:7). Sempre avalio o nível de oração de um cristão, pelo nível de vida que ele vive. E digo isto porque desajuste espiritual, transtorno mental e desvio moral não convivem com uma vida de oração. Não estou dizendo que os crentes que vivem em condições precárias não estejam orando; o que digo é que, quando o nível de oração sobe, os níveis de pecado descem na mesma proporção.

Pensemos nas ações de Jesus no Getsêmani: "E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: Minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mat 26:37-41). Amém.

Isto não esgota o assunto, mas diz o que precisamos saber:

https://youtu.be/v7p7N5X7n3s

Cordialmente;

Bispo Calegari