Senhor, esta é uma daquelas vezes em que me derramo em tua presença, com o coração carente de falar e de te ouvir. E no silêncio da madrugada, eu me sinto seguro estando aos teus pés. Não sei se há muito que dizer; porem... Há tanto que ouvir! Assim, enquanto eu te busco e te adoro, me dou conta que não existe lugar algum na vastidão do espaço que não apresente marcas da tua obra. O cantar e cintilar das estrelas; o sibilar do vento entre as rochas, o som das ondas do mar e do correr dos riachos... O som das vozes que se unem ao som do eterno coral formado por aqueles que te adoram... Tudo tão belo! Aleluia!
Em meu lugar de oração - entre deslumbrado e assustado, admiro esta sinfonia de singular beleza! Pois, que tu és o meu Deus, tenho plena certeza; e de que és o Autor da vida e Maestro desta gloriosa orquestra, não tenho qualquer dúvida. Porém, não me julgo digno de ver e ouvir - mesmo de longe, esta rara beleza e real grandeza. De que sou teu, não tenho dúvida; mas, me assusta perceber que, as vezes, quero ser meu... Isto me entristece, me enfraquece, e me convence que preciso corrigir o meu rumo de vida, no roteiro traçado nas Sagradas Letras; pois, nunca serei meu, enquanto eu não for totalmente Teu!
Ao ler este texto, tento imaginar o sentimento de Isaías ao contemplar o inexplicável: "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça." (Isaías 6:1-4). Quanta benção!
Meu Senhor Jesus! Flua esta presença também em mim:https://youtu.be/T6MyCyKSsk4
Cordialmente;
Bispo Calegari
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