Sempre que nos quedamos aos pés do Senhor, em plena rendição; logo, algumas falsas ideias caem por terra. E uma delas é a de nos julgarmos sempre certos, capazes, e melhores. Diante do Senhor, logo percebemos não termos a perfeição que julgávamos ter. Uma oração feita ao Deus verdadeiro, baseada em sua Palavra, pode trazer o fogo santo que incinera o lixo que ainda trazemos conosco; lixo este deixado por influência do humanismo que floresce no canteiro da vaidade pessoal. Na verdade, algumas coisas perfeitas que chegarmos a fazer, não serão indicação de perfeição pessoal que jamais atingiremos.
Nesta vida, por mais que nos esforcemos para sermos perfeitos nas coisas que fizermos; o máximo à que chegaremos se reduzirá a algumas realizações, as vezes quase perfeitas, que serão julgadas por pessoas tão imperfeitas quanto nós. Mas, isto não significa que não possamos obter certo nível de relativa perfeição. Por exemplo: É possível ser perfeito em amor; em obediência; e, mesmo, em certas realizações. Mas, isto não faz alguém absolutamente perfeito. Pois a perfeição absoluta é atributo divino. Enfim... Nosso modo "perfeito" de querer julgar os outros, pode nos acarretar os mais graves problemas.
Em minha mente, tento imaginar o sentimento de Paulo, enquanto escrevia este texto:
"Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica."
(2 Coríntios 3:1-6)
Precisamos cultivar este sentimento: Que somos o que somos, pela graça de Jesus.
Pai! Perdoa o meu jeito de achar que sou perfeito:
https://youtu.be/Y8QWKwo5Vw8
Cordialmente;
Bispo Calegari
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