sábado, 29 de junho de 2019

O inferno


Quarta-feira passada, presidi nossa primeira reunião de membros, na IMW de Lagos. Entre os assuntos pautados, fiz breve reflexão sobre os horrores do inferno. Sei muito bem que não existe prova física e palpável da existência do inferno (assim como da morada eterna dos salvos por Jesus, também não); mas, isto não atesta sua inexistência, sendo tão somente mero desconhecimento. Todavia, a Bíblia sagrada - livro de cabeceira e da crença de quem crê em Jesus, está repleta de ensino sobre ambos (tanto do céu, como do inferno) revelando alguns detalhes dos prazeres do céu e dos horrores do inferno.

Na supre-mencionada reunião, apresentamos um plano diretor possível para a realidade e potencial (ainda bem limitado) desta abençoada igreja. Nem preciso dizer que o foco foi edificação dos membros e salvação das almas. O assunto abrangeu, desde a comunhão e unidade entre todos nós, até à articulação dos membros e ministérios para um culto agradável (à Deus e aos homens) e eficiência na porta de entrada (com atendimento terno, simpático, acolhedor). Entretanto... Penso que o que falei sobre os horrores do inferno (com vidas sofrendo dores eternas e inimagináveis) já dá o que pensar.

Este relato não é uma parábola, pois Jesus dá nome aos personagens:

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."
(Lucas 16:19-31)

São tantas vidas seguindo à caminho do mesmo fim. Misericórdia!

"Apocalipse", com o Conjunto Sonoros. Vale a pena ouvir!
https://youtu.be/-LQt3cbYzKI

Cordialmente;
Bispo Calegari

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