segunda-feira, 29 de julho de 2024

A lei e a graça


Neste sábado, Maria Célia & eu falamos aos casais... Momento muito edificante. E na EBD, falando aos adultos, pontuei que a revelação da Palavra, na Antiga Aliança, é essencialmente profética... E que nela, o foco é: "Assim diz o Senhor" (a Lei e os Profetas). Já a revelação da Palavra na Nova Aliança é essencialmente doutrinária... E seu foco é: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós" (a Doutrina dos Apóstolos). São duas alianças: do Sinai e do Calvário. E ambas, diferentes entre si.

Tenho ciência que, sobre a revelação sobrenatural (e mesmo a natural) ninguém tem a última palavra... Só o nosso Deus, eterno criador, sempre criativo. A Palavra Profética, após indagar sobre quem estará no lugar santo, assim profetiza: "Aquele que é limpo de mãos e puro de coração" (Sal 24:4). E a Palavra Doutrinária, assim nos doutrina: "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" (1 Tim 2:8). E por elas, somos advertidos e ensinados.

Se tivermos que resumir a realidade judaico-cristã, podemos afirmar que Israel é legítimo depositário da Lei e os Profetas, e que a Igreja é fiel depositária da Doutrina dos Apóstolos. Ou seja: Israel tem a lei de Moisés; e a Igreja, a graça de Cristo (João 1:17). E que apesar de suas diferenças, ambas as revelações (do Sinai e do Calvário) têm relação direta entre si - sendo a lei transitória e a doutrina sua sucessora; e que, ambas. dependem da graça manifesta por amor, na pessoa de Jesus. Que bênção!

Está escrito que "em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades" (Ef 2:13-16). Amém.

Enfim, a Bíblia diz que Jesus alcançou "ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas. Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto, não segundo o concerto que fiz com seus pais" (Heb 8:6-9). Amém Senhor!

Cordialmente;
Bispo Calegari

2 comentários:

  1. Muito.pertinente sua palavra Bispo, parabéns!! Temos vivido uma aparente inovação da doutrina da graca o que no meu entender nunca fomos ensinados ao contrario. Querem tirar a responsabilidade de cumprirmos quaisquer leis, tomando como base a graça. Com certeza findou-se as leis cerimoniais, mas onde ficam as leis morais?

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    1. Amém. Este é meu entendimento; especialmente, por saber que o livre arbítrio torna o indivíduo responsável - diante da lei de Deus e da lei dos homens, por suas palavras e ações.

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