Desde o começo de minha jornada cristã, tenho percebido que orar é como remar contra a maré e nadar contra a correnteza. Orar é tão importante que Jesus assim nos advertiu: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mat 26:41). E Paulo nos disse: "perseverai na oração" (Rom 12:12). E se alguém me contestar e disser algo diferente, como se orar fosse algo facil de se fazer, seja em problemas difíceis ou circunstâncias favoráveis, vou pensar que estou diante de um raro exemplo de vida de oração; ou então, de um grande mentiroso. Porém, eu sei que enquanto oramos, o céu se abre e o inferno se agita.
Na vida cristã, vejo dois casos bem comuns de falta de oração: A falta de oração de crentes que sofrem dolorosas perdas e usam isto como motivo para deixar de orar; e temos aqueles crentes que mesmo tendo uma vida plena de bençãos de Deus, vão diminuindo seu ritmo de oração, sem se darem conta que podem estar colocando em risco o fluxo da provisão. Meu Deus! Penso que orar é o melhor fundamento para uma família em crise e um casamento em risco. Não digo que não hajam outros recursos para para a solução de certos problemas. O que quero dizer é que deste lado da vida, sem oração, nada funciona.
A quem reprovar esta oração queixosa feita por Davi: "a boca do ímpio e a boca fraudulenta estão abertas contra mim: têm falado contra mim com uma língua mentirosa. Eles me cercaram com palavras odiosas, e pelejaram contra mim sem causa. Em paga do meu amor são meus adversários: mas eu faço oração. Deram-me mal pelo bem, e ódio pelo meu amor. Põe acima dele um ímpio, e Satanás esteja à sua direita. Quando for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a sua oração." (Salmo 109:2-8). Eu pergunto: Como podemos nós, nos sentirmos aptos a julgar quem sofreu o que nunca sofremos?
Gosto desta canção do Quarteto Gileade sobre oração:
https://youtu.be/gkxrmg7VB5k
Cordialmente;
Bispo Calegari
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