Nós que pregamos a Palavra de Deus, não devemos nos inebriar com aquilo que falamos; mas, nos alegrarmos com o cuidado de Deus por nós, em nos usar para Sua glória. Este modo de reagir pode tornar vã e mortal nossa glória, como aconteceu com Herodes (Atos 12:21-23). Pois, até um animal, como a mula de Balaão (Nm 22:27-28) pode se tornar relevante se Deus o usar.
Na verdade, como vaso que é valorizado pelo perfume que carrega, o óleo sagrado que um pregador carrega consigo, agrega valor ao seu ministério. Pois, assim como o perfume valoriza o seu frasco, a unção do Espírito valoriza o pregador (e não o seu sermão). Pois, um sermão pode até ser esquecido; mas, a unção que o revestiu, deixará marcas inesquecíveis nos que o ouviram.
Um compositor cristão é aplaudido pelas canções que compõe, se as mesmas são geradas na atmosfera da divina unção. Ou seja: Não é a canção que imortaliza o seu compositor; e sim, a unção que o tornou capaz de a compor. Enfim, ele pode até perder certos direitos da canção que compôs; mas, é a perda da unção que o tornou capaz compor que pode transforma-lo em eterno perdedor.
Ouçamos o salmista: "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre." (Salmo 133:1-3). https://youtu.be/jl3c5-U_fnw
Cordialmente;
Bispo Calegari
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