terça-feira, 1 de agosto de 2023

O silêncio de Deus


Com o tempo, fui percebendo que o silêncio de Deus não significa a ausência de Deus. E hoje eu tenho plena certeza de que o silêncio divino, até pode ser ausência de resposta; mas, não de ausência de Deus. Jesus, lá no Getsemani, disse aos seus três acompanhantes: "Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar" (Mat 26:36). E fez isto três vezes. O Pai ali estava; mas, só na terceira vez, teve resposta.

Todos os grandes servos de Deus do passado, mantiveram alto nível devocional - com oração no início, meio e fim do mesmo. Porém, isto não significa que as respostas tenham sido imediatas (as vezes, elas nem chegam). Na oração, o silêncio pode ser mais frequente que as respostas. Sobre a morte do filho da sunamita, assim falou Eliseu: "o Senhor me encobriu, e não me manifestou" (2 Reis 4:27).

Creio ser esta uma das razões (se não for a principal) que levou Jesus a contar a parábola "sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer" (Luc 18:1-7). E Paulo diz que devemos orar "em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito" (Efé 6:18). Tenho certeza que - mesmo perante o silêncio de Deus, devemos orar e perseverar em oração. Porém, sua divina resposta só virá no tempo certo.

A Bíblia nos dá valiosas instruções. Esta é uma delas: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração" (Romanos 12:6-12). Ou seja: Orando sempre! https://youtu.be/ApfJiVQ5COQ

Cordialmente;
Bispo Calegari

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