Já tenho dito que meu lugar de oração segue comigo, como um tapete que enrola e desenrola, e hoje (ainda bem cedo) estou sobre ele aqui em Caxambu onde nós estamos. As vezes sentimos, as vezes não... Porém, a presença do Senhor não se faz pelo sentir, mas sim pelo crer. À irmã de Lázaro, já morto e sepultado, "Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?" (João 11:40). Na verdade, o "ver a glória de Deus" não implica necessariamente em ver o Deus de glória; mas ver a glória de Deus nos efeitos que sua gloriosa presença causa. Ou seja: Ele pode ser visto e sentido nos efeitos que nos causa.
Tenho consciência que nossa busca pelo Senhor está muito mais ligada ao que dele desejamos, do que ao fato de querermos ver sua real presença. Sua presença é assustadora! A Bíblia diz que a terra Treme "na presença do Senhor, na presença do Deus de Jacó." (Salmo 114:7). O que expressa a visão de Deus é a visão de Jesus. Filipe teve pronta resposta de Jesus ao lhe pedir para mostrar o Pai: "Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:8-9). Amém.
Moisés desejou e pediu para ver a face do Senhor. "Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti... E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá. Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui te porás sobre a penha. E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr-te-ei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá." (Êxodo 33:18-23). O Deus eterno jamais pode ser visto, salvo através de seu amado Filho Jesus.
Mesmo sem poder ve-lo, sabemos que ele está conosco:
https://youtu.be/Q0IxuEvcjgw
Cordialmente;
Bispo Calegari
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