sexta-feira, 22 de julho de 2022

Como bambu


Hoje, recomendo ao cristão observar e procurar imitar certas figuras comparativas que me vêm à mente. Uma delas é o bambu. Eles são frágeis e muito altos; mas, compensam esta fragilidade utilizando dois recursos que aproveitam muito bem: Eles são flexíveis (humildes). E isto permite que se dobrem, ante a força do vento e voltem à posição anterior após o vendaval. Eles estão unidos; pois brotam e crescem juntos; e usam este meio, para se espandir e vencer aquilo que tenta arranca-los. Ou seja: Sua resistência depende do conjunto. Portanto, devemos ser como o bambu; pois ele pode até vergar, mas não quebra.

Outra figura que os cristãos devem tomar como exemplo é as matas ciliares (aquelas que ladeiam os rios e riachos). Sabemos que as árvores que margeiam o curso das águas, estão sempre viçosas, frondosas; isto porque ambas (árvores e águas) parecem estabelecer entre si, uma relação interdependente, saudável e sustentável. Então, o cristão deve ser é como a árvore que margeia as águas. Pois - estando perto do rio de Deus, ele se preserva e recompõe do calor do sol ardente (tentações e provações) e da aridez e sequidão (frieza espiritual). Enfim... Um crente assim se mantém vivo e ativo!

A Bíblia diz que é "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos" (Salmo 1:1-5). Este crente se renova no dia-a-dia.

Ao cheiro das águas, a árvore, mesmo caída se revigora:
https://youtu.be/ENIVCz8Il6E

Cordialmente;
Bispo Calegari

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