Ao me levantar do lugar de oração, dois sentimentos se levantaram comigo. Um deles é a necessidade que tenho - de me resguardar destas interferências e influências indesejáveis: das imaginações de minha própria mente, nem sempre confiáveis; das opiniões equivocadas e conflituosas de outras pessoas, nem sempre seguras em suas posições; e das imagens aparentes que nem sempre são o que parecem ser. Mas isto não quer dizer que estas três fontes de informação devem ser descartadas. Não é bem assim! Antes, o que propondo é não ficarmos a confiar cegamente nas mesmas, como se estivessem plenas de razão.
Já tenho dito que, quando oramos de verdade (com fé e profunda contrição); um outro sentimento que em nós deve se sobrepor é o da necessidade que temos - de nos mirarmos no espelho da Palavra de Deus; pois ela diz verdades sobre nós, que nem nossos melhores amigos poderiam nos dizer. O espelho da Palavra revela pontos obscuros existentes em nosso íntimo, sendo capaz de corrigir as imperfeições e distorções do nosso caráter. Ou seja: A Palavra diz a verdade - tanto sobre o que julgamos ser, como sobre o que de fato somos; nos confrontando com a verdade e nos colocando em nosso devido lugar.
Nós cristãos, diferente dos judeus, devemos ir além do véu: "porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." (2 Coríntios 3:14-18). Refletindo a glória de Jesus.
Esta canção nos inspira a orar... E a orar bem:
https://youtu.be/JSIfUumwK18
Cordialmente;
Bispo Calegari
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