Sei que o reconhecimento humano não nos valoriza perante Deus; ao contrário, o reconhecimento divino nos torna relevantes aos homens. Eliseu não foi reconhecido e separado por uma escola de profetas - muito menos por Elias, para ser um profeta. Foi Deus que o separou, ao dizer a Elias: "a Eliseu ...ungirás profeta em teu lugar" (1 Rs 19:16). E Deus lhe deu a capa de Elias.
As vezes reconhecimento humano nos torna até piores. Saulo - indo a Damasco para prender e condenar, lá chegou para orar e ser batizado. Foi o Senhor que fez isto ao dizer: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13:2). E antes dissera: "este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome" (Atos 9:15). E foi quando Saulo se tornou Paulo.
Ao nos escolher desde o ventre, Deus não o faz por determinismo; e sim, por onisciência. Na eternidade não há passado, nem futuro; tudo é um eterno "hoje". E assim Paulo nos doutrinou: "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje" (Hb 3:13); sempre em linha com este termo: "Hoje, se ouvirdes a sua voz" (Hb 3:15). Porque, para o Senhor, qualquer dia é hoje.
Deus disse a Jeremias: "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino. Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás" (Jeremias 1:4-7). Amém.
https://youtu.be/6KHalsURr2c
Cordialmente;
Bispo Calegari
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