domingo, 27 de fevereiro de 2022

Perdão e humildade


Todos nós que cremos em Deus e professamos fé na eficácia do sacrifício de Cristo, devemos orar sempre. Pois, entre muitas tentações que sofremos, há uma que é muito comum na vida de quem exerce algum cargo na obra de Deus: Me refiro à esta tendência nossa - de procurar trazer para nós mesmos a "glória" dos trabalhos que fizemos e que foram bem sucedidos (como se eles fossem resultantes de nossa capacidade pessoal). É comum, vermos pessoas alegando "direitos" seus, dizerem coisas assim: "ralei muito para chegar onde cheguei e me sinto no direito de desfrutar." Este modo de agir tem arruinado muitos cristãos.

Outra tentação perigosa, e tão danosa quanto a primeira que citei, é a que nos induz a falar das injustiças que sofremos e do mal que alguém nos fez (isto vem da indisposição para perdoar). E quem age deste modo, sofre dois tipos de dor: A dor sofrida no momento de ofensa feita; e a dor resultante do peso que passamos a carregar desde então (por não perdoar); que resulta de murmuração. Meu Pai! Tantos crentes padecem destes dois males. Então, o melhor é transferir para Deus, a glória advinda de nossos feitos; e transferir para os ombros de Jesus, as feridas produzidas pelas injustiças que julgamos ter sofrido. Vem para Jesus!

Este é o testemunho de Paulo: "longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém" (Gálatas 6:14-18). E este também deve ser o nosso testemunho.

A cruz é nosso peso temporal e a coroa é peso eterno:
https://youtu.be/MzHmofGNkqs

Cordialmente;
Bispo Calegari

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