Tenho ouvido tantas coisas ruins sendo ditas sobre tantas coisas boas... E família, religião, e até vocação estão entre elas. Alguns pensam que cargo é coroa da missão vocacional. E se for; então, raras vezes será de ouro; talvez algumas de prata; o mais provável é ser de espinhos. Todavia, no caso de ser coroa; jamais será essência da missão! Pois, a essência e natureza da missão está entre o chamado e o cumprimento dela. Napoleão Bonaparte disse certa vez: "Vivo cercado de sacerdotes que dizem que seu reino não é deste mundo; mas nele, agarram tudo que podem". E esta não é a conduta de um servo.
Sei que o apego ao mundo é algo comum à todos nós, por termos relação com o mundo-terra (viemos do pó e ele é nossa habitação temporal) que deve ser mantida nos limites da responsabilidade. Também temos relação com o mundo-humanidade (social e afetiva) que deve ter como base a nossa missão cristã. Entretanto, devemos recusar qualquer relação de afeto e subserviência com o mundo-sistema, marcado por desrespeito, decadência, injustiça, e rebelião contra o Deus eterno. Pois o mundo-sistema, regido por satã, jaz no maligno e vive a promover e repartir sua glória e opulência entre homens gananciosos.
Deus ama a humanidade e a quer salvar; porém, abomina este mundo: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." (1 João 2:15-18). Devemos pensar nisto.
Na escolha entre o mundo e Jesus, eu prefiro ficar com Jesus:
https://youtu.be/R1GFcn6xGOE
Cordialmente;
Bispo Calegari
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