sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Disfarces da heresia


Sou um grande admirador das canções cristãs (talvez, por isto, eu seja tão aficionado nos salmos). Porém, reconheço, as canções cristãs vêm se tornando influente instrumento de doutrinação - até aí, acho normal. Mas, o que me preocupa mesmo é o tipo de ensino advindo de canções deste tempo. E a razão é simples: O market alimentado por interesses midiáticos e a falta de disciplina bíblica (para não falar de possível falta de conversão) de alguns compositores têm comprometido a pureza doutrinária de muitas canções (algumas até bem populares). E basta uma bela música para camuflar a heresia em um poema.

Não quero ser injusto com os bons compositores e cantores que temos. Porém, me surpreende a facilidade com que consagram cantores famosos e até recém convertidos membros da socialite, ao ministério pastoral (alguns, segundo me parece, chegam a se auto-aplicar o título de pastor). Em meu espírito, chego à conclusão que as multidões criam seus ídolos, a mídia os promove, a fama os embriaga, o mercado os corrompe, e satã os esmaga. Não quero ser injusto; então, evito citar nomes; pois, sei de compositores, cantores, e músicas ungidas pelo Espírito e sustentadas pela Palavra. Jesus é nosso alvo!

Este texto forte, denuncia o espírito de profanação: "Então trouxeram os vasos de ouro, que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas. Beberam o vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra. Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo." (Daniel 5:2-5). A profanação é ainda mais perigosa, quando disfarçada de louvor a Deus.

Aleluia! Sempre louvando ao Amado de minh'alma:
https://youtu.be/ZOy15M8_zYU

Cordialmente;
Bispo Calegari

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