Sempre busco entender as razões dos que pensam diferente de mim; pois, sei que o modo de ver e entender difere muito, de pessoa para pessoa. É comum nos enganarmos, quando optamos pelo caminho do juízo especulativo, sempre temerário; especialmente, quando se trata de julgar as aparências. Na verdade, a essência do mal é tão camuflada que, algumas vezes, equivoca até os mais dedicados profetas de Deus (nos tempos bíblicos, um jovem profeta foi tragicamente enganado por um profeta velho e isto lhe custou a própria vida). E hoje, o engano continua fazendo inúmeras e importantes vítimas.
Percebo que, em dias de festa e celebração, o povo de Deus se torna mais vulnerável ao engano e desvio - bem mais do que em dias de perseguição e sofrimento. Não nego que me preocupa o fato, de muitas igrejas gastarem a mais tempo em festa e auto-promoção, do que em oração e evangelismo (certos festejos chegam às raias do frenesi). No deserto de Sinai, na inauguração do tabernáculo, a alegria reinante da festa camuflou a embriagues dos sacerdotes e isto culminou em tragédia. Enfim... Quando o engano impõe seu ritmo, o fogo estranho confunde o discernimento e contamina o lugar santo.
Este episódio causou grande dor a Moisés e ao povo de Deus: "E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se." (Levítico 10:1-3). A tragédia sempre se anuncia, quando o engano corrompe a visão.
Por favor! Ouça e tente cantar esta belíssima canção:
https://youtu.be/fWXO-SCKJHk
Cordialmente;
Bispo Calegari
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