Quando alguém me indaga, sobre minha insistência em prosseguir na missão, tendo sido jubilado; fico sem saber o que responder (não que não tenha respostas)... Eu até podia dizer, como alguns: "a gente só para quando morre"; então, me lembro de Abel, que "depois de morto, ainda fala" (Hebreus 11:4), decido não dizer. Dois testemunhos bíblicos encorajam minha insistência: O de Isaías, que diz: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:8); e o de Paulo, ao dizer: "me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho" (1 Coríntios 9:16). Portanto, vou prosseguindo firme em minha missão.
Na verdade, não é tão simples explicar o "porque" de algumas posições e atitudes nossas. Tenho comigo, que existem certos princípios e atividades rotineiras, que a aposentadoria (ou jubilação) não deve interromper. Certos deveres pessoais (família e devoção entre eles) são impostos, enquanto houver saúde e lucidez. Logo, se houver uma lista de tarefas que devem perdurar até ao fim da vida; obediência ao mandato divino deve estar no topo da mesma. Enfim... Me preocupa ver aqueles que, em sua velhice, continuam a fazer coisas sem grande proveito; todavia, descartando procedimentos espirituais.
Somos chamados: "E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte." (Apocalipse 2:8-11). Somos responsáveis.
Não sou simplesmente um velho; sou um simples pescador:
https://youtu.be/mSWf1sQl-RE
Cordialmente;
Bispo Calegari
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