Vejo o ato de orar, como uma das ações mais simples e discretas, da atividade religiosa. Entretanto... O ato de orar exige um grande esforço de quem o pratica; pois, sempre que nos dispomos a orar, as vozes do íntimo questionam a intenção - alegando que isto pode ser feito em uma outra hora. Com efeito; é necessário um grande esforço para a prostração no lugar de oração, sem perdermos o foco da mesma (que é buscar objetivamente a presença de Deus). Outrossim, é preciso manter uma atitude de contrição e uma sincera disposição para perdoar quem nos tenha ofendido.
A oração exige uma pauta condizente com a realidade... Ou seja: Se estou feliz, a tônica é o louvor permeado com adoração; se estou triste, a tônica é o pranto permeado com adoração; se estou preocupado com algo ou alguém, a tônica deve ser a súplica permeada com adoração; então... Adoração sempre! Todavia, algumas posturas devem ser interligadas. Por exemplo: a alegria com o louvor; a contrição com o perdão; a exaltação com a humildade; a preocupação com a paz; a fé com a graça. Enfim, orar é uma tarefa simples; mas os bastidores da oração são complexos.
Esta texto da Palavra de Deus pode ajudar este nosso entendimento: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus." (Filipenses 4:4-7). Enfim, a eficácia da oração está sempre a depender - destes e de outros fatores.
Esta canção está sempre em meu espírito:
https://youtu.be/HWVuBlxj0Fg
Cordialmente;
Bispo Calegari
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