Riquezas e riquezas

A Bíblia põe em destaque o eterno valor da melhor das riquezas:

Jó nunca foi tão rico, como quando perdeu tudo. Pois foi em meio às perdas que ele pode assim dizer: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos" (Jó 42:5). E o seu real tesouro foi transferido para o céu, "onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam" (Mt 6:20). E o seu coração acompanhou seu tesouro (Lc 12:34). Amém.

Geralmente, a riqueza é medida em termos financeiros. Porém, ainda que ela seja definida em termos materiais; é possível perceber sua presença: No sabor de uma boa comida e na ingestão de um bom copo d'água, em tempo de fome e sede; ou mesmo no calor de uma coberta e na fofice de um leito, em noite fria... Pois, se riqueza é o que alegra a vida; então, estes bens são riquezas.

Creio ser possível modular riquezas, as pondo nestes três patamares: Riquezas menores, riquezas maiores, e suprema riqueza. Riquezas menores são as que não resistem ao tempo; riquezas maiores são as que duram toda uma vida, se transferindo aos sucessores. Enfim, a suprema riqueza é imune à cobiça e ao desgaste; pois está no céu, que é o melhor lugar para nossa vida futura.

Os filhos de Deus devem se pautar "Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo" (2 Coríntios 6:7-10). Não me canso de ouvir esta canção: https://youtu.be/9zB4rUQ0MV4

Cordialmente;

Bispo Calegari