Sempre penso na importância do ministério - seja ele pastoral ou qualquer outro ministério bíblico. Na verdade, não consigo ver o ministério como algo formal e burocrático. Ou seja: se um crente em Jesus é convencido de que foi chamado por Deus, deve se dedicar à servir, à Deus e às pessoas, sem pensar primeiro em si. Já tenho visto cristãos exercerem função à frente de uma igreja ou departamento, sem ao menos saber por que está ali. É triste ver alguém que se diz servo de Deus, viver mais preocupado com o seu conforto e seu bem-estar pessoal; do que com o estado das vidas que estão sob seu cuidado direto.
Sempre entendi que o servo de Deus chamado para o ministério é protagonista na história de muitas vidas - sentindo as dores e conflitos de vidas sob sua cobertura e as vezes, sacrificando alguns interesses (até justos) em prol daqueles pelos quais se tornou responsável, diante de Deus e dos homens. Tenho conhecido líderes que, em nome de um estranho zelo, maltratam e humilham seus liderados; até leva-los a se afastar e se perder na noite escura, indo em direção ao covil dos lobos. E conheço grandes servos de Deus, cheios de amor e paixão, dedicados às vidas (até as rebeldes) que lhes foram entregue por Jesus.
Esta orientação apostólica é para os que são chamados por Jesus: "Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória." (1 Pedro 5:1-4). Nós fomos chamados para servir!
Ensina-me Senhor, a amar os que me rodeiam:
https://youtu.be/NhIRxmLLOuA
Cordialmente;
Bispo Calegari
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