quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O narcisismo


Anos atrás, postei uma mensagem chamando atenção para o risco que todos corremos; sempre que nos pomos a louvar as nossas próprias virtudes. Na verdade, sempre que agimos assim, corremos o risco de perder as que ainda nos restam; pois, sempre que admiramos em demasia as nossas virtudes, corremos o risco de ser contaminados pelo sentimento de Narciso. Devemos entender que, se elas existem de fato; os mais próximos saberão reconhece-las e glorificarão a Deus pelas mesmas. Pois os frutos produzidos por elas, imprimirão em nós o "bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem" (2 Cor 2.15).

Sei que não é errado em si mesmo, valorizar e investir nas virtudes pessoais. Mas, não devemos esquecer a Palavra que assim nos diz: "toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1:17). Portanto... Se possuo talentos e virtudes, a coisa mais sensata a ser feita é reconhece-los como vindos de Deus. Enfim, mesmo sendo reconhecedor dos dons que possuo, não chamarei a glória para mim mesmo. Então, manso e humilde de coração, e longe da fogueira das vaidades, serei usado para abençoar as vidas, pelas quais Jesus morreu.

Vida de Jesus: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." (Fil 2:3-8). Eis nosso exemplo.

Esta canção nos ajuda a entender o nosso papel no Corpo de Cristo:
https://youtu.be/9zB4rUQ0MV4

Cordialmente;
Bispo Calegari

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