O ministério itinerante

Ser itinerante não é querer sair; mas, estar sempre disponível à missão:

Hoje, meu pensamento se volta para os pastores. Sou grato ao Senhor por aceitar e ser parte do princípio da itinerância. Pois, crer e aceitar este princípio me levou a escrever uma história de vida que me honra e me dá prazer. Penso não saber proceder de outro modo. Ou seja: Não me sinto um vaso estacionário; sou sim, um vaso em movimento que servirá onde for necessário.

Digo que me causa estranheza o modo como alguns pastores lidam com o ministério itinerante, princípio vigente na IMW. Fico a pensar nos que são sempre prontos a exigir os direitos que a lei lhes garante; mas, indispostos a cumprir os deveres que esta mesma lei lhes impõe. Então me pergunto: Quais serão os reais motivos que levam alguns a agir de modo tão contraditório?

Em certos casos, sermos presos em uma determinada cidade pode nos impedir de cumprir o "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura" (Mar 16.15) em toda sua extensão. Até porque, a própria Bíblia nos diz que "não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura" (Heb 13.14). Enfim, este desajuste pode comprometer o propósito de Deus para a nossa vida.

A Bíblia diz que Jesus ia por "todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara." (Mat 9:35-38). https://youtu.be/TnTMayKHhOY

Cordialmente;

Bispo Calegari