Madrugada calma e chuvosa em Petrópolis. E eu, em meu lugar de oração mais frequentado, me prostrei e me rasguei em fervente, chorosa e confortante oração - sem nada ocultar ao meu Senhor. Orei pelos que me fazem bem e pelos que me fazem mal; pelos verdadeiros e falsos amigos (em tempo de carência de amizade, nem dos falsos amigos devemos abrir mão). Ah, orei pelo bem daqueles que, sem razão que os justifiquem, me odeiam e perseguem; vingativos de um mal que não lembro lhes ter feito. E orei assim - não por compaixão; mas, por saber que vingança é prerrogativa divina (Rom 12:19). Amém.
Em momento cálido, mas, pacífico; pedi ao Senhor, proteção especial em minhas portas de saída e de entrada... Que o meu Deus guarde meus olhos das más imagens, meus lábios das más palavras, meus ouvidos dos maus conselhos, e meus neurônios das más lembranças; e que minha mente tenha sempre paz e meu coração seja sempre puro. Enfim, fiquei a pensar que momentos passados em oração são tão cheios de graça e oportunidade. Porém, por não nos darmos conta de seu valor, corremos o risco de fazer mau uso dos mesmos, fazendo orações mal formuladas e sem chance de favorável resposta do Senhor.
Linda esta oração de Davi: "Inclina, SENHOR, os teus ouvidos, e ouve-me, porque estou necessitado e aflito. Guarda a minha alma, pois sou santo: ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia. Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma. Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam. Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas. No dia da minha angústia clamo a ti, porquanto me respondes" (Sal 86:1-7). Ela não se esgota e sempre me inspira.
Em termos de oração, considero esta canção um clássico:
https://youtu.be/WiIpwiNemF4
Cordialmente;
Bispo Calegari
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