As bem-aventuranças

Eu prefiro as verdadeiras e eternas bem-aventuranças:

Em nossos dias é comum vermos crentes se afastarem do rol dos bem-aventurados, atraídos que são por bem-aventuranças alternativas que estão sendo oferecidas em muitos púlpitos, por este mundo afora. E tudo sob promessa de uma vida sem dor e sem cruz, em um tipo de vida cristã livre de sofrimento (como se isto fosse realmente possível) e sem o rigor da renúncia.

Sei que há muitos exemplos de relação de causa e efeito, em que o crente que teve um encontro real com Jesus, passa a ser amoroso e paciente com sua família, honesto e dedicado em seus compromissos, zeloso e pontual em seu trabalho, cordial e atencioso as pessoas; e como consequência, sua vida material e conjugal melhoram muito. Mas isto não é regra geral.

Enfim... Como a prosperidade é fruto de um trabalho bem sucedido, e a felicidade conjugal depende de um relacionamento fiel e respeitoso, e estas duas realidades nem sempre se completam; é comum vermos vidas e famílias cristãs sofrerem os efeitos brutais, da desavença conjugal e dos negócios mal feitos; sem que isto signifique fracasso espiritual de um cristão fiel.

Em qualquer situação, devemos viver e falar como Habacuque: "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação." (Habacuque 3:17-18). Também podemos cantar com Fernandinho: https://youtu.be/yP-yU53fZxg

Cordialmente;

Bispo Calegari