O templo e o deserto

Devemos entender melhor o valor do templo e do deserto:

Neste mundo, somos peregrinos transitando entre o templo e o deserto. A Bíblia diz que Simeão "pelo Espírito foi ao templo" (Lc 2:27). E diz também que Jesus - imediatamente após seu batismo e ouvir a voz do Pai dizer: "Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo." Teve sua primeira grande prova; pois, "logo o Espírito o impeliu para o deserto." (Mc 1:11-12).

É surpreendentemente bíblico perceber que na jornada de um cristão renascido, templo e deserto são paradas obrigatórias. Pois, se no templo temos o nosso clássico lugar de adoração; no deserto, temos o nosso mais abrasivo lugar de tentação. Isto aconteceu com Jesus; isto acontece com todos nós. E nestes lugares, o exemplo de Jesus é nosso referencial de conduta.

A Palavra de Deus nos ensina à dar "graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem." (2 Coríntios 2:14-15). Enfim, o templo e o deserto são pontos essenciais ao exalar deste perfume.

Em seu testemunho Asafe conta que pensou em desistir, por achar vão o seu esforço para manter uma vida íntegra. Pois, os maus prosperavam; mas ele se sentia castigado. Eis sua conclusão: "Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles." (Salmos 73:13-17). Enfim... Ele só entendeu o valor do deserto, quando contemplou a glória do templo. Ouçamos Ozéias de Paula: https://youtu.be/Z1eS_iunylQ

Cordialmente;

Bispo Calegari