Nesta madrugada, orando, fiz coro com o salmista: Pai, "contigo está o perdão, para que sejas temido" (Sl 130:4). E Jesus na cruz, orou pelos que o feriam e dele zombavam: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34); e nos advertiu dizendo: "se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas." (Mc 11:26). Então, baseado na Palavra de Deus, posso dizer que perdoar pode até não ajudar o perdoado; porém, sempre ajudará o perdoador. Aleluia!
Na Bíblia aprendemos que perdoar é um ato de bontade... Isto quer dizer que, sinta eu desejo (ou não) e do quanto tenha eu sido ferido por alguém, é meu dever perdoar. E há dois fortes argumentos que devem nos levar a este ato: primeiro, porque a Palavra de Deus assim nos ordena; e segundo, porque quando perdoamos alguém, ficamos livres e por Deus somos também perdoados. Enfim, perdão é divino remédio para nos curar, e poderoso recurso para nos abençoar e resguardar. Perdoemos sempre!
Assim nos ensinou Jesus: "Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não digo que até sete, mas até setenta vezes sete." (Mat 18:20-22). Amor e perdão andam juntos.
Perdoar e amar são elos indivisíveis da mesma corrente:
https://youtu.be/PhfeUjgZQ6A
Cordialmente;
Bispo Calegari
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