domingo, 11 de outubro de 2020

Limiar entre lei e graça


Tenho notado que é algo bem comum entre nós, confundir realidades distintas. E dou exemplos: As realidades reconhecidas e aceitas por um crente são diferentes das realidades reconhecidas e acatadas por um ateu; bem como, realidades imaginadas pela insanidade diferem das consignadas pela lucidez. E por aí vai. Na vida religiosa e seus matizes, realidades aceitas definem as prioridades de cada segmento. Na doutrina bíblica, o contexto judaico-cristão revela duas realidades: nelas vemos que Israel é o povo da Lei; e a Igreja, povo da Graça. Ou seja: os Judeus são povo escolhido e os cristãos, povo agraciado.

Sei que o meu parecer pode causar polêmica em grupos de opinião que definiram o corpo de suas realidades imaginadas, como verdades absolutas. Então, para ajudar o entendimento destes; digo que não me julgo suficientemente capaz de definir realidades alheias. Até porque (reconheço) no mundo abstrato, todos têm o direito de definir suas próprias abstrações, seja no nível religioso, familiar ou social. Mas, dogmatizar realidade abstrata pode levar ao erro. Então, o melhor é entender realidades distintas, como estas: "a lei foi dada por Moisés"; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." (João 1:17). Amém.

Este texto revela a diferença entre judeus e gentios: "Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira! Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades." (Romanos 11:24-26). Este texto não diz tudo sobre esta relação; mas, diz o suficiente.

Glória a Deus! Jesus Cristo é a Oliveira verdadeira:
https://youtu.be/tXKuMYT17tU

Cordialmente;
Bispo Calegari

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