De algum tempo à esta parte, tenho pensado na diminuição da linguagem do céu, no vocabulário de muitos crentes. Quero dizer que, em nossos dias, se fala sobre quase tudo entre os crentes - desde as grandes questões familiares, econômicas, trabalhistas, até às crises éticas e morais em que o nosso país vive (não estou nem pensando nos assuntos profanos e pecaminosos); todavia, se fala muito pouco sobre temor, santidade, arrebatamento, vida no altar, renúncia. Enfim, mesmo em mensagens, o principal foco é a vida terrena e seus desdobramentos. Ó meu Deus, até quando?
É importante que se diga que as questões hodiernas devem ser consideradas, conversadas, discutidas (e eu não nego seu valor). Só penso que não deviam estar acima das considerações ligadas aos dons de Deus, ao amor, à esperança e fé, e ao eterno futuro. Na verdade, devíamos falar mais sobre a graça de Deus revelada em Jesus; e menos sobre as nossas dores e queixumes. Ou seja; falar menos sobre o futuro imediato; e mais sobre o eterno porvir. Cremos que a vinda de Jesus é para breve! Então, devemos falar mais sobre aquilo que nos mantém ligados a ela. Ora vem Jesus!
Este texto, aos colossenses, serve de parâmetro ao que pretendi dizer: "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso; Para que o manifeste, como me convém falar. Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um." (Colossenses 4:2-6). Nele, podemos aprender a linguagem do céu.
Esta canção ajudou muito a aprimorar minha linguagem:
https://youtu.be/JKaw7224Tzw
Cordialmente;
Bispo Calegari
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