Desde o início de minha vida cristã, uma das primeiras lições que aprendi é que não devo me descuidar um só momento. Sei que o valor do cuidado pessoal com o meu corpo (alimentação, higiene, aparência) é de grande importância, nas relações interpessoais. Entretanto, o cuidado espiritual é tão importante quanto o cuidado físico (talvez até mais) quando se trata da relação entre o homem e Deus. Infelizmente, a tendência humana é valorizar o corpo em detrimento do espírito. Entendo que uma coisa não deve anular a outra; todavia, em caso de opção, o espírito deve ser prioridade.
Confesso que vejo como exagero, o cuidado excessivo que muitos dão ao seu corpo (malhação, aeróbica, esporte) até ao ponto de colocar em risco a sua própria saúde - isto sem falar no risco ao qual expõem sua vida espiritual e familiar. Não nego que um bom exercício físico, dentro da normalidade, pode contribuir para uma melhor autoestima e um bom condicionamento físico; portanto, não sou contra este tipo de cuidado. Na verdade, minha reserva é com o cuidado demasiado com o corpo (remédio pra tudo, doses exageradas de polivitamínicos). Enfim... Em tudo, a vida exige equilíbrio.
Vemos, nesta saudação de Tiago, a importância do equilíbrio: "O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo. Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos" (3 João 1:1-5). O equilíbrio deve pautar tudo que pensamos, dizemos ou fazemos.
Esta canção sempre me edificou, desde que a ouvi pela primeira vez:
https://youtu.be/Pjcrp4g0GvU
Cordialmente;
Bispo Calegari
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